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Rival Sons: Feral Roots mostra uma banda em ebulição criativa

Resenha - Feral Roots - Rival Sons

Por Jorge Felipe Coelho
Postado em 16 de abril de 2020

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Mantendo o produtor Dave Cobb, o quarteto norte americano Rival Sons lançou seu primeiro álbum por uma grande gravadora. Feral Roots (Atlantic) saiu em 2019 e processa muito bem as conhecidas influências de Jay Buchanan (vocais), Scott Holiday (guitarra), Dave Beste (baixo) e Mike Miley (bateria). O que se ouve é um mix de hard rock e blues, com um som guiado por riffs de guitarra que também explora pitadas acústicas.

Esse é o sexto álbum do grupo que, desde o segundo (Pressure & Time), já dava pra mostras de que iria ser diferenciado. Desde 2009 chamando atenção por seu som meio "classic rock remodelado", já foram convidados para acompanhar turnês de Alice Cooper, AC/DC, Kiss, Sammy Hagar, Aerosmith, Deep Purple e Black Sabbath. Esse que vos escreve, por exemplo, sofreu de raiva por não chegar a tempo de conferir o show todo da banda na abertura para o Black Sabbath em sua turnê final, no Rio de Janeiro, em 2016.

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Feral Roots é composto por 11 canções de letras confessionais que abordam o reconhecimento à natureza existente em cada um de nós. O trabalho mostra uma excelente dinâmica musical, alternando momentos pesados e acústicos, embelezados por backing vocals femininos. De longe, minha preferida no álbum é "Too Bad", onde um riff poderoso dá consistência para um refrão com alta carga dramática. A faixa título traz um clima parecido com a fase mística do Lez Zeppelin, mas sem soar como cópia. A abertura com "Do You Worst" traz elementos indie, seguidos pelo hard rock com influências funk de "Sugar on the Bone".

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Um instrumental abre a faixa "Look Away", que possui belas variações rítmicas sendo outro ponto alto do disco. Feral Roots também reserva momentos para dançar, este é o caso de "Stood By Me" e "Imperial Joy", onde backing vocals ajudam a conduzir grooves muito bem construídos. O álbum encerra de forma maravilhosa com uma canção soul chamada "Shooting Stars".

Confesso não ter dado a devida atenção a esse lançamento na época, mas ainda bem que sempre podemos revisitar e exaltar as grandes obras. Com uma audição que se mostra acima da média, Feral Roots é o melhor trabalho da banda. Sob uma voz intensa, harmonias e melodias criativas muito bem arranjadas desenham uma progressão em relação ao caminho musical dos discos anteriores. O álbum elevou o nível do grupo.

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Em uma época que muito se falava do Greta Van Fleet e seu som requentado, o Rival Sons buscou as mesmas referências dos anos 70 e, sem parecer uma cópia, criou algo próprio e único. Nada se compara ao frescor de uma banda se superando a cada lançamento, em plena ebulição criativa. Álbum indicado para qualquer amante de rock n’ roll.

Tracklist:

1."Do Your Worst"
2."Sugar on the Bone"
3."Back in the Woods"
4."Look Away"
5."Feral Roots"
6."Too Bad"
7."Stood by Me"
8."Imperial Joy"
9."All Directions"
10."End of Forever"
11."Shooting Stars"

Leia mais no Boletim do JF, disponível no link abaixo.

https://radiocatedraldorock.com/?p=350

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Sobre Jorge Felipe Coelho

Quando criança, lia as letras dos encartes e ouvia discos de vinil na saleta de casa antes e depois de ir pra escola. Aos 9 anos de idade já tinha ido ao seu primeiro show guitarreiro. Hoje, administrador de formação, colaborou com a Rádio Cult FM, faz o Boletim do JF na Rádio Catedral do Rock e o Podcast Faixa a Faixa do Rock, continuando a ouvir, falar e escrever sobre a sua paixão: o rock n' roll.
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