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Villagers Of Ioannina City: Criatividade e bom gosto no Folk Rock

Resenha - Age Of Aquarius - Villagers Of Ioannina City

Por José Sinésio Rodrigues
Postado em 03 de março de 2020

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Felizmente, chegamos a um período em que até mesmo alguns países com pouca tradição no Rock e Heavy Metal têm nos presenteado com bandas cuja qualidade é deveras impressionante. Imagine então aqueles países que já possuiam alguns nomes solidificados no som pesado, como é o caso da Grécia. De lá, já conhecemos nomes como ROTTING CHRIST, CAELESTIA, SEPTIC FLESH, o excelente AIRGED L´AMH (que anda meio sumido e, por algum motivo, desde 2008 não lança nada de novo) e LLOTH (banda fundada pela falecida Tristessa). No caso do grupo VILLAGERS OF IOANNINA CITY, esta crescente intimidade dos gregos com o Rock e Heavy Metal se reflete no esmero que sempre caracterizou seu trabalho. A banda é oriunda da cidade de Janina (daí o nome do grupo), na Grécia, e vem marcando seu nome na cena roqueira/metaleira de seu país desde 2007, ano de sua formação. O som da banda mergulha de cabeça no Stoner Rock exalando psicodelismo, tudo mesclado ao Folk Rock com atmosfera tipicamente relacionada à Grécia. Ou seja: músicas cheias de polifonia, marcadas pela presença de instrumentos folclóricos como gaita de foles, clarinete e o kaval (todos instrumentos de sopro). Tudo isso é magistralmente fundido com psicodelismo, resultando em algo excelente e difícil de ser descrito.

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O mais recente álbum desta excelente banda é Age Of Aquarius, lançado em 2019. Falemos então deste álbum: o mesmo tem início com a faixa-título, após uma rápida vinheta. A música começa devagar, tranquila, mas em instantes se transforma em uma barulheira muito bem executada. O único senão: poderia ter menos que seus oito longos minutos. Mas músicas longas parecem ser uma característica da banda: de todas as 10 faixas deste trampo, apenas quatro possuem menos de seis minutos. Ou seja: cuidado! Músicas que, do contrário, seriam ótimas, como as faixas "Part V" e a viajandona "St. Triad", teriam tudo para serem classificadas como excelentes, se não se tornassem irremediavelmente enjoativas devido à sua longa duração. As outras faixas: "Dance Of Night" (outra música longa, mas é bem interessante, muito bem feita), "Arrival" (é apenas um solo de gaita de fole, com menos de dois minutos), "Father Sun" (chega mansa, como quem não quer nada; nos propociona alguns momentos de peso), "Millenium Blues" (como o nome indica, tem uma sonoridade que remete ao Blues, enjoativa e morna), "Cosmic Soul" (outra faixa longa, com mais de 9 minutos, mesclando momentos de peso e bom refrão) e a excelente "For The Innocent" que é simplesmente a melhor música, não apenas do álbum, mas de toda a carreira da banda. Eu poderia ouvi-la o dia inteiro. É pesada, muito bem feita, bem trabalhada, mesclando peso e instrumentos folclóricos atacando com vontade. Se todas as faixas fossem como esta, seria um álbum com certeira nota 10. O álbum finaliza com uma vinheta chamada "Sparkle Out Of The Black Hole", totalmente desnecessária.

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O resumo do álbum: sem dúvida, é um trabalho interessante e original, sobretudo porque os arranjos são bonitos, e nos apresenta um bom casamento entre vocal e instrumental. Seria ainda melhor se as músicas não tivessem duração tão longa. Outra coisa: VILLAGERS OF IOANNINA CITY é uma banda de Rock, e não de Heavy Metal. Ou seja: se procura um vocal vomitadão, música pesada e guitarras a milhão, saiba que o trabalho desta banda está a quilômetros disso tudo.

Track List do álbum Age Of Aquarius:

01 – Welcome
02 – Age Of Aquarius
03 – Part V
04 – Dance Of Night
05 – Arrival
06 – Father Sun
07 – Millenium Blues
08 – Cosmic Soul
09 – For The Innocent
10 - Sparkle Out Of Black Hole

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Sobre José Sinésio Rodrigues

José Sinésio Rodrigues mora em Londrina, no Paraná. É professor de Ciências, agente penitenciário, aluno de Geografia e coordenador de Astronáutica de um grupo de Astronomia londrinense. É também palestrante, escritor, quadrinista, contista, ex-radialista e ex-colunista de jornal. Seu contato com o Rock aconteceu com o Faith No More e Pearl Jam, no início da década de 1990. Suas bandas favoritas são: My Dying Bride, Monster Magnet, Dominus Praelii, Acrassicauda, Slayer, Fejd, Arkona e Anabioz.
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