RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemO hit da Legião Urbana que seria recado de Renato Russo para Bonfá e Villa-Lobos

imagemFernanda Lira diz que se surpreendeu com comentário após descobrirem que ela é brasileira

imagemA única música da Legião Urbana que nenhum membro oficial participou da gravação

imagemQuem foi a primeira grande paixão de Cássia Eller?

imagemFernanda Lira diz que para criminalidade reduzir é preciso "não votar em quem odeia pobre"

imagemVídeo mostra Bruce Dickinson zoando Steve Harris durante show, que reage de forma meio brusca

imagemOs 15 maiores shows de rock da história segundo a Loudwire (Inclui um no Brasil)

imagemO dia que Nando Reis percebeu o quanto é egoísta após pergunta de sua filha sobre amor

imagemAs críticas negativas de Regis Tadeu ao disco "The Number of the Beast"

imagemA música antiga do Iron Maiden que Bruce Dickinson considera uma merda

imagemAnthrax mexeu com a cabeça de um dos ícones do black metal norueguês

imagemO álbum de Raul Seixas inspirado por cartaz que acusava cantor de ser demônio encarnado

imagemO hit da Legião Urbana com triste frase que resume a profunda solidão de Renato Russo

imagem5 curiosidades que ajudam a contar a história do casamento de Nando Reis com Vânia

imagemO dia que fãs do Raul Seixas expulsaram Dinho Ouro Preto do palco em show de homenagem


Stamp

Demons & Wizards: entre acertos e falhas, um bom disco

Resenha - III - Demons & Wizards

Por Ricardo Seelig
Postado em 28 de fevereiro de 2020

O Demons & Wizards chacoalhou as estruturas do metal quando lançou o seu primeiro disco, em 2000. Afinal, a banda era a união do vocalista alemão Hansi Kürsch com o guitarrista norte-americano Jon Schaffer, ambos as cabeças criativas de dois dos principais ícones do metal dos anos 1990: o Blind Guardian e o Iced Earth.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O debut da dupla é excepcional e um dos melhores discos da década de 2000. Seu sucessor, "Touched by the Crimson King" (2005), não alcançou o mesmo impacto, apesar de ser um bom disco. E agora, quinze anos depois, Hansi e Jon unem forças novamente em "III", álbum lançado dia 21 de fevereiro. Vale informar que, assim como relançou os dois primeiros discos em edições especiais em 2019, a Hellion Records já confirmou que irá disponibilizar o novo trabalho também no Brasil.

Avaliar "III" passa por avaliar também o que tanto o Blind Guardian quanto o Iced Earth produziram nos últimos quinze anos. Enquanto a banda alemã mergulhou ainda mais na abordagem barroca de sua música, que ficou ainda mais grandiosa e cheia de detalhes e acabou culminando no álbum orquestrado lançado em 2019, o impressionante "Legacy of the Dark Lands", o grupo norte-americano viveu tempos conturbados com a rápida passagem de Tim "Ripper" Owens, o retorno e a nova despedida do vocalista Matt Barlow e a efetivação de Stu Block como frontman, tudo isso acompanhado por uma intensa troca de integrantes, o que acentuou ainda mais a sensação de que o Iced Earth é muito mais um projeto solo de Schaffer do que efetivamente uma banda. E no meio disso deu aos fãs discos que variaram entre decepcionantes (o retorno à saga Something Wicked em "Framing Armageddon" e "The Crucible of Man", de 2007 e 2008) e revigorantes ("Dystopia", de 2011).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - DEN
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"III" é vítima disso. Enquanto traz Hansi Kürsch mais uma vez cantando de maneira surreal, do outro lado mostra um Jon Schaffer sem a mesma inspiração de outrora. Essa dicotomia, logicamente, acaba refletida no resultado final do álbum. Some-se isso a uma produção que imprimiu um timbre discutível nas guitarras, que soam um tanto sem força, e percebe-se claramente um dos principais pontos a serem discutidos no disco. Schaffer vem repetindo ideias e dando voltas ao redor da sua abordagem do instrumento já há alguns anos, e isso se repete aqui. Os riffs em alguns momentos soam familiares aos ouvidos, para não usar outros adjetivos. E há uma grande diferença entre soar repetitivo e ter um estilo próprio, que isso fique bem claro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

No outro lado da moeda, Hansi puxa tudo para cima. A abertura, com a sombria e climática "Diabolic", é um dos destaques do disco, assim como a linda e arrepiante acústica "Timeless Spirit". "Children of Cain" fecha o trio de grandes canções de III. Temos outros bons momentos em "Split" e "Dark Side of Her Majesty", e até mesmo uma inusitada influência do AC/DC nos riffs de "Midas Disease". No entanto, canções fracas como "Invincible" e "New Dawn" mostram o lado não tão positivo do disco.

No geral, "III" está no mesmo nível de "Touched by the Crimson King". É um disco que não chega aos pés da estreia, mas mesmo assim gera momentos de alegria e bateção de cabeça durante a audição. A produção poderia ser melhor e corrigiria alguns problemas, mas se você é fã do projeto e das bandas de seus integrantes certamente irá, como eu, achar o resultado final mais positivo do que negativo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Fonte:
http://www.collectorsroom.com.br/2020/02/review-demons-wizards-iii-2020.html


Outras resenhas de III - Demons & Wizards

Resenha - III - Demons & Wizards

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Stephen King: Top 5 das canções inspiradas em sua obra


publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | Andre Facchini Medeiros | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room - www.collectorsroom.com.br - e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
Mais matérias de Ricardo Seelig.