Annihilator: de volta à velha forma com Ballistic, Sadistic
Resenha - Ballistic, Sadistic - Annihilator
Por Alexandre Veronesi
Postado em 01 de fevereiro de 2020
Nota: 9 ![]()
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Instabilidade é a palavra que define a carreira do genial (mas nem sempre compreendido) guitarrista Jeff Waters e seu Annihilator. Desde sua origem, em 1984, o grupo canadense de Thrash Metal sofreu incontáveis mudanças de line-up, o que explica, em partes, o porquê da recorrente inconstância nos lançamentos que vieram após os inquestionáveis clássicos "Alice In Hell" (1989) e "Never, Neverland" (1990), onde a banda alternou entre bons e péssimos discos por décadas a fio.
O primeiro mês de 2020 marcou o lançamento de "Ballistic, Sadistic", novíssimo trabalho dos caras. O líder Jeff Waters reassumiu os vocais após a saída de Dave Padden, em 2015, e como é de praxe, gravou também todas as linhas de guitarra e baixo do álbum. Na bateria, temos o italiano Fabio Alessandrini, integrante desde 2017.
Logo de cara, chama atenção a arte da capa e seu forte conceito, especialmente (e infelizmente) considerando os dias atuais, que apresenta uma mulher sequestrada contra-atacando seu agressor. Adentrando o principal, ou seja, a parte sonora, temos uma produção/gravação de alta qualidade, fazendo desta audição uma experiência extremamente agradável, com todos os instrumentos e a voz evidenciados na medida certa.
Mas e quanto às músicas? Com grande satisfação afirmo que são excelentes! Este é, provavelmente, o melhor álbum de estúdio do Annihilator desde "King Of The Kill" (1994), e mesmo que não seja perfeito, traz petardos memoráveis que remetem diretamente à sua época de ouro, como a faixa de abertura "Armed To The Teeth", detentora de um grudento refrão e riffs matadores; "The Attitude", veloz e brutal; a poderosa cadência de "Psycho Ward"; "Out Of The Garbage", thrashão com uma pujante veia oitentista; a animada "Riot"; "One Wrong Move" com seus riffs e solos de guitarra excepcionais, além da bela passagem instrumental lenta ao meio; e a 'megadethiana' "Lip Service", que embora beba bastante da fonte construída por Dave Mustaine e companhia, se mostra uma das mais marcantes do registro, com linhas de baixo pulsantes e vocais versáteis, isso sem contar seus ótimos (e vários) solos de guitarra.
Em suma, "Ballistic, Sadistic" é um trabalho fabuloso, onde este icônico nome do Thrash Metal retoma, enfim, sua melhor forma. Altamente recomendado!
Tracklist:
1 - Armed to the Teeth
2 - The Attitude
3 - Psycho Ward
4 - I Am Warfare
5 - Out with the Garbage
6 - Dressed up for Evil
7 - Riot
8 - One Wrong Move
9 - Lip Service
10 - The End of the Lie
Formação atual:
Jeff Waters (vocal e guitarra)
Aaron Keay Homma (guitarra)
Rich Hinks (baixo)
Fabio Alessandrini (bateria)
Formação que gravou o CD:
Jeff Waters (vocal, guitarra e baixo)
Fabio Alessandrini (bateria)
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