RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A canção onde o Foo Fighters "surrupiou" um trecho de clássico do Rush

Vince Neil revela que sofreu um AVC em 2024, e precisou reaprender a andar; "95% recuperado"

Novo single do Limp Bizkit traz homenagem a Chester Bennington e referência a astro polêmico

Sharon Osbourne se pronuncia e agradece apoio dos fãs de Ozzy Osbourne

Cantor do Grave Digger se faz de desentendido e diz que banda não vai acabar

A banda que Jimi Hendrix disse que ninguém poderia criticar; "Eles são demais"

Megadeth posta fotos de suas formações e quase estoura limite do Instagram

The Town 2025: Dia do Rock trouxe clássicos da música e ativismo político

As músicas preferidas de David Bowie, conforme escrito pelo próprio

O baterista do prog que, segundo Neil Peart, possuía características incomparáveis

Por que Humberto Gessinger foi jogado num camburão após ser confundido com Jesus?

Gene Simmons usa Ozzy Osbourne para explicar que não é tão rico quanto pensam

O filme que ajudou Dave Grohl a processar morte de Kurt Cobain: "Eu desabei"

As palavras que Dee Snider precisou engolir com a volta do Twisted Sister

Testament lança "Shadow People", faixa de seu próximo disco de estúdio


Stamp

Leprous: Uma overdose de boa música e um alto nível de composição

Resenha - Pitfalls - Leprous

Por
Postado em 02 de novembro de 2019

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Já com dez anos de estrada, e conquistando seu espaço cada vez mais, o Leprous assumiu seu lugar, surgindo como a banda de apoio de Ihsahn, do Emperor, para trazer seu nome e identidade para o cenário. Dentre esse tempo, já se vão um belo disco ao vivo, e agora, o sexto lançamento de estúdio. Quem segue a banda sabe que ela não se repete em nenhum de seus discos, sempre trazendo elementos novos e mudando seu som, mas ainda mantendo sua identidade, principalmente pela forte presença de voz de Einar Solberg. "Pitfalls" é o trabalho da vez, e assim como em "Malina", de 2017, o experimentalismo tomou conta e o resultado pode não agradar à todos, mas ainda o alto nível que a banda já mostrou ser dona continua ali impresso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

"Below", que já virou conhecida do público por ser a primeira à dar luz ao novo trabalho é quem abre a parada. Ali já vemos que o andamento vai mais uma vez seguir para outro lugar, e é muito bem feito. A música é rica em seus detalhes, há elementos do alternativo, do industrial e um pequeno ar do gótico dos anos 80. O refrão é um dos melhores momentos. "Einar" cada vez mais vem amadurecendo sua voz e o domínio que tem sobre ela. Grande começo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A seguinte tem uma levada muito boa, um flerte direto com o funk e o R&B. "I Lose Hope" é cheia de elementos além da batida principal, e as alternâncias no vocal são excelentes. Os toques climáticos do teclado são um charme grandioso e o passeio de notas que Einar faz por todo o tempo, entre falsetes e vozes mais graves, lembram algo inspirado por Thom Yorke do Radiohead.

"Observe the Train" é soturna, um arranjo vocal denso que nos embala como num sonho distante. O refrão principalmente, nos tira de rumo e para quem compra a ideia da canção, é transportado pela leveza de Einar.

A seguinte é "By My Throne", que já traz outra pegada. Aqui há um pouco mais de ânimo é uma batida que lembra muito o eletrônico viajado que o Depeche Mode trabalhava, e o conjunto vocal é destaque numa determinada passagem. A música vai ganhando um crescendo à cada ponto, e um belo trabalho da bateria se forma com o andamento. Uma das melhores e mais cativantes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"Alleviate", um dos singles lançados é outra que se destaca. Que baita refrão lindo temos nessa aqui. Fora os versos que são construídos de forma magistral, belo acompanhamento da bateria e o toques charmosos do teclado são a cereja do bolo. Toda a mudança construída nos minutos mostram que a banda é certeira no que sabe fazer. Maravilhosa.

"At the Bottom" é a peça definitiva do disco. Que música meus caros! O começo tem um leve flerte com a música pop, mas o refrão é intricado e com a maior identidade do Leprous. O baixo soa na cara do espectador, e que linhas de bateria. Falar do que Einar faz com sua voz aqui é chover no molhado, pois vai cantar assim lá na…! Perfeita, uma construção sem defeitos, uma viagem total e de alto nível. Ouça quantas vezes quiser, sem restrições!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

"Distant Bells" é mais calma, traz um ar mais harmônico, com Einar embalado por piano e um harpa que surge vez ou outra do nada. O final é forte, em grande estilo e grande em todos os sentidos. Belos arranjos são entoados pela banda que é mais do que afiada seja qual andamento for.

Lembrando bastante o Leprous de outros momentos, "Foreigner" é agitada e com o instrumental intrincado, principalmente por conta de Baard Kolstad e suas linhas da bateria que aqui são fantásticas. E encerrando a obra, "The Sky Is Red" abraça de vez o experimentalismo e todas as possibilidades que a banda tem em sua sonoridade e criam um final literalmente louco, abusando do Progressivo, parecendo uma mistura de sonhos e LSD.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Mais uma vez o Leprous mostrou do que é capaz e que não pouco. O disco não irá agradar à todos, talvez até mesmo aos que já são acostumados ao som da banda, mas para aqueles que quiserem ouvir uma overdose de boa música e um alto nível de composição, se joguem nessa viagem e recebam mais um belo presente desses noruegueses.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Marcio Machado

Estudante de história, apaixonado por cinema e o bom rock, fã de Korn, Dream Theater e Alice in Chains. Metido a escritor e crítico.
Mais matérias de Marcio Machado.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS