RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Por que o Led Zeppelin não queria ser associado com a criação do heavy metal

50 músicas lançadas no século passado que superaram 1 bilhão de plays no Spotify

Tobias Forge comenta a influência de Black Sabbath e Ozzy Osbourne em sua formação musical

Músicos do Jane's Addiction processam Perry Farrell e pedem US$ 10 milhões

Clássico do Deep Purple embala o trailer da 5ª temporada de "Stranger Things"

O guitarrista que pirou quando viu o Pink Floyd tocando "A Momentary Lapse of Reason" ao vivo

O que acontecia quando Eddie Van Halen se sentia desrespeitado, segundo amigo próximo

Bruce Dickinson divulga nova versão de "Cyclops", faixa de "More Balls to Picasso"

O dia em que Aerosmith "forjou" um clássico ao vivo, e sequer tocou os solos de guitarra

Como Jerry Cantrell passou a cantar no Alice in Chains: "Cara, sem querer ofender, mas..."

"Sgt. Pepper's", dos Beatles, é eleito maior álbum de todos os tempos pela Rolling Stone

O hit que ninguém menciona suficiente e é um os melhores da história para Noel Gallagher

O dia em que o RPM rompeu com Milton Nascimento por causa de direitos autorais

A linha de baixo que prova a genialidade de Paul McCartney - mas George Harrison não queria

John Bush não se arrepende de ter recusado cargo no Metallica: "Eu teria arruinado o metal"


Stamp

Leprous: rompendo de vez com o metal progressivo, mas álbum não é ruim

Resenha - Pitfalls - Leprous

Por
Postado em 31 de outubro de 2019

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

A banda mais "diferentona" (e depressiva) do metal progressivo escolheu 2019 para dar aquele passo que todos os sinais apontavam que eles dariam. Por sinais, refiro-me ao direcionamento musical de seus lançamentos mais recentes, The Congregation e Malina.

Estes álbuns eram de lenta digestão e dificilmente conquistavam de imediato. Com Pitfalls, seu sexto disco de estúdio, eles conseguem a improvável proeza de se afastarem ainda mais do metal progressivo que os consagrou (é "ruptura" que fala, né?) ao mesmo tempo em que criam canções com as quais o público em geral identificar-se-á com mais facilidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A obra foi escrita majoritariamente pelo vocalista e tecladista Einar Solberg num período em que ele enfrentava depressão e ansiedade. E isso fica muito evidente nas letras das músicas (se é que os títulos das mesmas já não entregam o ouro).

Se metal progressivo é algo pelo qual você (ainda) está sedento, ficará satisfeito com a abertura "Below", que preserva alguns aspectos do gênero, mas sem perder as fortíssimas doses de melosidade e emoção que marcam o som deles. Outras canções que poderiam fazer companhia para ela são "At the Bottom", "Foreigner" e a épica "The Sky is Red".

Esta última permite à banda explorar em mais de dez minutos suas diversas facetas. Com isso, quero dizer que temos momentos serenos e crus intercalados com passagens mais técnicas e densas. Não posso deixar de notar, contudo, que seus minutos finais consistem apenas na repetição crescente de uma mesma frase, ainda que abrilhantados com a participação de um coral de Belgrado. É a famosa faixa que foi esticada para parecer maior do que realmente é. Mas não deixa de ser um dos pontos altos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Agora, se você quer conhecer a essência da atual fase do Leprous, foque em trabalhos como "I Lose Hope", em que guitarras, baixo, cordas e sintetizadores dividem pacificamente o fundo musical com os vocais de Einar.

"Observe the Train" e "By My Throne" levam isso a um patamar acima (ou abaixo?). Palmas para quem consegue ouvi-las sem bocejar. "Alleviate" teoricamente entraria nesse bojo, mas ela tem uma construção emocional tão forte e admirável que acaba se mostrando um dos destaques absolutos. "Distant Bells" reproduz lógica parecida.

Como faixas bônus temos a simpática "Golden Prayers", revelada em junho de 2018, e o sonolento cover de "Angel", do grupo inglês de hip hop Massive Attack. Outra peça requentada, datando do início deste ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Para enriquecer o som geral do disco, o Leprous contou uma vez mais com o violoncelista Raphael Weinroth-Browne e também com a novidade Chris Baum, violinista do Bent Knee - seus instrumentos são essenciais na construção da "depressividade" que ouvimos aqui.

Dos integrantes oficiais, destaco, uma vez mais, o baterista Baard Kolstad, por mostrar que distanciar-se do metal progressivo não é desculpa para se entregar aos confortos das linhas simples e previsíveis. Einar, por sua vez, é tão fundamental para o funcionamento da proposta musical da banda que falar de sua voz extremamente melódica em separado chega a ser encheção de linguiça.

Reitero que Pitfalls é o rompimento final do quinteto norueguês com as palavras "metal" e, até certo ponto, "progressivo". Eles estão solidificados como algo que desafia a categorização. "Alternativo", "experimental" e "avant-guarde" são rótulos bastante apropriados e que ao mesmo tempo não ajudam em nada, pois são todos vagos e comumente utilizados na ausência de termos melhores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Se o direcionamento é bom ou ruim? No caso analisado aqui, difícil responder com convicção. Estão adotando roupagens que alienarão os fãs mais conservadores - e eu não os julgo por torcerem o nariz para o disco - mas fazem isso de forma tão destemida e profissional que não é necessário muito esforço para gostar do lançamento pelo menos enquanto trabalho artístico.

Fãs reconheceram em comentários nas redes sociais do Leprous que eles, normalmente associados ao universo do heavy metal, vêm se mostrando mais competentes que nomes pop na tarefa de criar... música pop. Eu tendo a concordar totalmente. E você?

Abaixo, o clipe de "Below":

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Track-list:
1. "Below"
2. "I Lose Hope"
3. "Observe the Train"
4. "By My Throne"
5. "Alleviate"
6. "At the Bottom"
7. "Distant Bells"
8. "Foreigner"
9. "The Sky Is Red"
10. "Golden Prayers" (faixa bônus)
11. "Angel" (faixa bônus)

Fonte:
Sinfonia de Ideias
http://bit.ly/leprousp

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
Mais matérias de Victor de Andrade Lopes.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS