RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Produtor de longa data do Black Sabbath revela os segredos do timbre da guitarra de Tony Iommi

A guitarra barata que é imitação de marca famosa e mudou a vida de James Hetfield

Billy Corgan comenta seu álbum favorito do Black Sabbath: "Iommi foi visionário e pioneiro"

O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

A reação de seu advogado após guitarrista recusar cargo de guitarrista de Ozzy Osbourne

Kurt Cobain comenta as músicas do Nirvana que compôs para combater o sexismo

Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"

O que Cazuza quis dizer com "A burguesia fede e quer ficar rica" no clássico "Burguesia"

A conturbada saída de Steve Souza do Testament, nas palavras de Eric Peterson

O dia que o Pearl Jam só não compôs uma música com Bob Dylan porque Eddie Vedder não quis

A enigmática última frase que Renato Russo disse para seu amigo antes de morrer

Além de Jaco, o outro baixista fenomenal que Robert Trujillo adora, mas poucos roqueiros conhecem

Liam Gallagher estabelece condições para novo álbum do Oasis sair do papel

Ozzy Osbourne chegou a cantar no ensaio para o Rock and Roll Hall of Fame


Stamp
Bangers Open Air

Opeth: A mais nova amostra do poderio da banda

Resenha - In Cauda Venenum - Opeth

Por Marcio Machado
Postado em 27 de setembro de 2019

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Todos nós passamos por mudanças ao longo da vida. Vamos nos tornando pessoas diferentes conforme as experiências vão se acumulando como bagagem e nossas ações refletem todos esses processos. Em determinados momentos tomamos determinados rumos e fazemos certas escolhas. Mikael Åkerfeldt fez uma escolha em determinado momento, assim como seus companheiros no Opeth, e desde então, optaram por trazer novos rumos ao som da banda e coube ao ouvinte entender, compreender e assimilar que a banda que deu seus primeiros passos com o Death Metal, passou pela mescla com o Progressivo e hoje se esbalda de uma vez nesse último gênero se reformulando completamente, são os mesmos músicos formidaveis de outros momentos ainda fazendo uma música de extrema qualidade e riqueza sonora. "In Cauda Venenum" é a mais nova amostra do poderio que esses caras tem e mostra sem medo algum que a sua decisão foi extremamente acertada e qualidade exala por cada poro aqui encontrado.

Opeth - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O novo disco segue exatamente do ponto onde "Sorceress" parou lá em 2016 e segue a mesma sonoridade. Mas não ache que se trata de só uma extensão, pois o novo trabalho tem a sua beleza própria e ela não é pouca. Sendo lançado em duas versões, uma sueca e outra americana, esta última o ponto de foco deste texto, o lançamento apresenta desde a sua capa criada pelo artista Travis Smith que já fez capas para o Avenged Sevenfold, Nevermore e Soilwork, uma obra que pode se resumir em uma única palavra. Beleza!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A abertura fica a cargo de "Garden of Earthly Delights", um interlúdio bastante denso que aos poucos vai ganhando forma e nos faz viajar em um trabalho conjunto com a capa. "Dignity" é quem começa mesmo o andamento e aí sim estamos dentro de um disco do Opeth. A introdução é intrincada, com uma riqueza instrumental impecável e um trabalho vocal digno de um prêmio por si só. A mescla vai de momento bastante serenos à outros mais agressivos e melodias que entram no ouvido com uma sutileza que poucos sabem fazer. Notem como é belo o refrão da faixa e que sensação espetacular ele passa.

"Heart in Hand" é a próxima e começa cheia de peso e agressividade. Um trabalho maravilhoso de entrosamento da banda e riqueza de detalhes em passagens lindamente construídas. O andamento dos versos é dinâmico e cadenciado. Aqui eles abusam do lado mais progressivo e temos mais um grande refrão esbanjando melodia e harmonias. Já de cara uma das melhores do disco. Seus quase 9 minutos passam voando com tamanha qualidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A próxima traz ares de Sabbath num primeiro momento. "Next of Kin" é arrastada, pesada em seu começo e no verso cai em um momento mais brando, e no refrão a musicalidade aflora trazendo passagens com escalas musicais brincando com toda a qualidade que os músicos sabem impor num trabalho com seus nomes. As passagens com violão são divinas de tão bem compostas. A música é pura viagem, os vai e vem de ritmos são grandiosos e o final é apoteótico.

Aaaahhh...!!! "Lovelorn Crime" é a cereja do bolo todo aqui. Ainda na metade do disco, o Opeth entrega uma canção que parece ter sido esculpida pelo mais belo artista de época. A canção é linda, e não somente, se trata de uma das mais belas composições que a banda já assinou. Sua composição inteira é extremamente dramática, a voz de Mikael exala sentimentos. O andamento do piano é maravilhoso. O clima sombrio e melancólico são um charme só e a música nos envolve. Destaque para o andamento vocal que temos no pré solo, e por falar nisso, que coisa mais linda o que encontramos por aqui. Simplesmente a definição é beleza. Que coisa maravilhosa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Depois desse despejo de beleza, é hora de voltarmos ao lado mais agitado. "Charlatan" traz de novo uma introdução no melhor estilo prog, e com um baixo estalando na cara. O andamento é bastante groovado e tudo se amarra de vez com o vocal por cima, casando perfeitamente com o restante. Há um acompanhamento de teclado hipnótico no andamento que nos leva de vez para dentro da música. Ela só fica meio complicada de ser tão assimilada pela beleza toda da faixa anterior. O canto gregoriano no final é um charme à parte.

A próxima é mais um grande momento. "Universal Truth" é grandiosa no seu todo. Mais um petardo do disco e candidata à listar entre as melhores por aqui. Mais uma vez, os arranjos de violão são maravilhosos e o trabalho de voz magnifico, e dessa vez eles estão por todos os lados preenchendo todos os espaços. O teclado ganha contornos muito bem elaborados de novo. A calmaria na metade é maravilhosa, parece que somos jogados em outra canção e ela segue assim por um momento e aí caímos numa alternância entre calmaria e agitação e que nunca deixa a bola cair. Simplesmente maravilhosa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Com uma introdução que invoca de longe um violão flamenco, "The Garroter" é sombria com uma acompanhamento vocal dinâmico e notem como o instrumental vai flertando com diversos estilos musicais. A faixa segue nessa variações instrumentais até seu fim e parece um longo interlúdio e comprar esta viagem é algo que traz muito bons resultados pois é a banda se diversificando ainda mais dentro de si mesma.

"Continuum" é a seguinte e vem chegando aos poucos, subindo aos poucos e alcançando seu lugar e quando você acha que nada irá surpreender ali, a música muda para um andamento mais carregado e o peso predomina ali. O solo é uma explosão de fúria, muito bem executado e com uma baita dinâmica. A euforia surge ali com todos os seus poderes e há uma linha vocal em seguida majestosa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Encerrando temos "All Things Will Pass" começa soturna, criando terreno antes de chegar com tudo, e quando chega, não é para brincar. Cheia de groove, um baixo marcante e guitarras poderosas. O refrão é carregado, forte e cheio de força. Os versos já trazem momento mais delicados e compostos com várias harmonias e que dedilhado de violão mais lindo. Um final grandioso e digno de todo o trabalho realizado aqui.

É isso meus caros. Mais uma vez o Opeth conseguiu lançar uma obra repleta de beleza, qualidade e riqueza. Aos que julgam a banda pela mudança sonora e torcem a cara só deixo aqui um lamento, pois melhor que nunca a banda se encontra em harmonia perfeita consigo mesmo e traz uma obra prima e um dos melhores discos de sua carreira. Mais uma vez, maravilhoso!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Pierce The Veil
Comitiva


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Marcio Machado

Estudante de história, apaixonado por cinema e o bom rock, fã de Korn, Dream Theater e Alice in Chains. Metido a escritor e crítico.
Mais matérias de Marcio Machado.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS