RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Zeppelin? Who? Sabbath? Keith Richards preferia um nome menos lembrado e que era puro talento

Mike Mangini reafirma ter compreendido volta de Mike Portnoy ao Dream Theater

Axl Rose leva 50% de tudo que o Guns N' Roses ganha atualmente, diz ex-empresário

O melhor álbum do Van Halen com Sammy Hagar segundo Eddie Van Halen

O motivo pelo qual John Lennon e Bob Dylan desprezavam "Yesterday", dos Beatles

Como acidente ajudou Megadeth a definir seu som: "Conseguia ver o osso do meu dedo"

Zak Starkey se manifesta sobre demissão do The Who

Mike Portnoy afirma que ter deixado o Dream Theater em 2010 foi uma decisão egoísta

Vocalista do Opeth conta como foi tocar um violão de Kurt Cobain que dizem ser assombrado

O inusitado motivo que levou Nando Reis a querer pintar o cabelo de preto na infância

Lemmy Kilmister sentia orgulho por Motörhead nunca ter se tornado "uma banda nostálgica"

Rob Halford garante que Judas Priest está em paz com K.K. Downing

A limitação técnica da época que quase arruinou "Bohemian Rhapsody", do Queen

O riff de guitarra que revolucionou o heavy metal, segundo Kirk Hammett

Scorpions: a cidade do Brasil que Klaus Meine define como "muito hard'n'heavy"


Bangers Open Air

Behemoth: fazendo o satanismo conversar com a cultura pop

Resenha - I Loved You at Your Darkest - Behemoth

Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 01 de julho de 2019

Vou fazer uma afirmação polêmica (ou não): para mim, o som atual do Behemoth é o que podemos chamar de black metal pop. Isso levando-se em conta todas as barreiras que encontramos ao tentar classificar uma música extrema como a dos poloneses como algo pop e feito para cair no gosto das massas.

Behemoth - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O termo não é ofensivo, já digo antes que algum apressadinho entenda o contrário. Nergal e companhia tiveram a sabedoria de simplificar a sua música, deixando-a mais direta e sem o aspecto barroco que predominou em álbuns como "Demigod" (2004), "The Apostasy" (2007) e "Evangelion" (2009) - todos ótimos, que fique claro -, e o resultado dessa nova abordagem foi apresentada ao mundo no excepcional "The Satanist" (2014).

O novo disco do quarteto, "I Loved You at Your Darkest", é uma espécie de passo adiante de tudo que foi apresentado em "The Satanist". As faixas (doze no total) estão de modo geral mais curtas, evidenciando essa abordagem mais direta citada anteriormente. As melodias soam ao mesmo tempo sombrias, soturnas e ameaçadoras, porém acessíveis aos ouvidos de alguém leigo ao black metal, que imagino ser o tipo de público que a banda está buscando. O peso segue forte e onipresente, porém a massa sonora dos álbuns mais antigos foi amenizada, sofreu uma limpeza, e isso deixou a música do Behemoth ainda mais eficaz.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

É evidente que o exemplar trabalho de composição possui um papel fundamental em todo esse contexto. Não à toa, há um espaço de quatro anos entre "The Satanist" e "I Loved You at Your Darkest", assim como houve um gap de cinco anos entre "Evangelion" e "The Satanist", justamente o período em que o Behemoth desenvolveu essa nova abordagem criativa para a sua música. No fim das contas são apenas dois discos em 9 anos, com direito à luta de Nergal contra o câncer no meio disso tudo.

Todo esse novo Behemoth apresentado nos dois últimos álbuns contrasta, por exemplo, com o exagero e o excesso que ainda reinam no black metal norueguês, onde o Dimmu Borgir se transformou em uma espécie de atração satânica do Cirque du Soleil. É claro que o aspecto visual sempre esteve presente na história do Behemoth, porém essa esfera da manifestação artística da banda continua transmitindo autenticidade e coerência, ao contrário dos figurinos e das maquiagens do Dimmu Borgir e seus imitadores, que viraram meras caricaturas com o passar dos anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Assim como fez em "The Satanist", o Behemoth consegue entregar em "I Loved You at Your Darkest" uma espécie de manifesto religioso e sombrio dirigido para as massas, porém escrito de uma forma ainda mais atraente que o álbum de 2014. É o satanismo transformado em elemento da cultura pop, algo que sempre esteve presente na vidas das pessoas e deu ao mundo clássicos como o filme "O Exorcista" (1973), por exemplo. A filosofia do "menos é mais" é aplicada aqui de maneira exemplar, transformando uma sonoridade que já era cativante e riquíssima em algo ainda mais eficiente, com força para levar os poloneses ao topo do metal mundial - lugar onde, convenhamos, já deveriam estar há anos.

Um dos melhores discos de 2018, e praticamente sem concorrência se analisarmos apenas o que o heavy metal, como gênero musical, nos deu no ano que passou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
Mais matérias de Ricardo Seelig.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS