Ne Obliviscaris: Singularidade e grandeza
Resenha - Citadel - Ne Obliviscaris
Por Marcondes Pereira
Postado em 24 de outubro de 2018
Nota: 10
De tempos em tempos, aparecem bandas no metal que conseguem ser originais desde o seu início de carreira. Felizmente, o Ne Obliviscaris é um destes incríveis casos. Rotular à música deste grupo é uma tarefa tão hermética quanto definir à sonoridade de bandas como Borknagar, Vintersorg e Green Carnation.
"Citadel" (2014) é um álbum excêntrico em três níveis. Primeiro, a quantidade de músicas instrumentais (Metade de álbum), segundo, no comprimento das faixas, pois três delas passam facilmente dos dez minutos e por último, mas não menos importante: O som
Falar da música destes australianos é falar de canções viajantes, agressivas, quebradas e poderosas, com intervenções que vão de uma delicadeza absurda, para uma simplicidade melódica e rítmica digna de aplausos.
Este não é um álbum fácil de se assimilar, pela quantidade de características sonoras tanto do heavy metal, quanto fora dele que apresenta, todavia ele consegue ser de maneira eficaz mais um representante autêntico da inventividade infinita da música pesada, e o melhor, com personalidade própria.
Ne Obliviscaris — Citadel.
2014 / Season Of Mist
Faixas:
1) Painters Of The Tempest (Part I): Wyrmholes (Instrumental)
2) Painters Of The Tempest (Part II):Triptych Lux
3) Painters Of The Tempest (Part III): Reveries From The Stained Glass Womb (Instrumental)
4) Pyrrhic
5) Devour Me, Colossus (Part I): Blackholes
6) Devour Me, Colossus (Part II) : Contortions (Instrumental)
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