Black Sabbath: "The Eternal Idol", um disco com a cara dos anos 80
Resenha - Eternal Idol - Black Sabbath
Por Ricardo Cunha
Postado em 25 de novembro de 2017
Na segunda metade do ano de 1986, Ray Gillen (Badlands), ainda um desconhecido, é convidado para dar continuidade a turnê de Seventh Star, colocando sobre as próprias costas o peso de substituir a ninguém menos do que Glenn Hughes, que deixara o posto logo no início do giro. Naquela ocasião, a banda era formada por Tony Iommi (guitarra), Ray Gillen (vocal), Dave Spitz (baixo), Eric Singer (bateria) e Geoff Nicholls (teclados).
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Encerrada a tour Seventh Star, a banda inicia o planejamento de The Eternal Idol, que, entretanto, seria marcado por uma série de conturbações motivadas pelo entra-e-sai de músicos. A primeira delas, foi o afastamento do baixista Dave Spitz, que andava "meio desinteressado". Para o seu lugar chamaram Bob Daisley (Ex Ozzy, Rainbow, Etc).
Na sequência são gravadas as bases e escritas as letras das músicas. As referidas bases fazem parte do que ficou conhecido como a primeira versão do disco, que posteriormente foi tornada pública. Logo em seguida, Bob deixa a banda que, meio desestimulada, continua trabalhando. Como tudo sempre pode piorar, logo no início do ano novo (1987) é a vez de Eric Singer deixar a banda. Sendo seguido também pelo então, vocalista, Ray Gillen.
Para o lugar de Ray, é chamado o multi-instrumentista Tony Martin, que, juntamente com os remanescentes, REGRAVA totalmente o álbum. Bev Bevan retorna à bateria (havia tocado na tour de Born Again) e, para o baixo, de novo Dave Spitz é convidado.
The Eternal Idol é lançado quase um ano após o início oficial das gravações, ou seja, em novembro de 1987. Musicalmente, o disco não é ruim, mas há quem o julgue mal. Obviamente, como reflexo do conturbado processo de gravação, muito houve por fazer por parte da engenharia de som. O que, entretanto, não torna o disco, insignificante. Sendo mesmo um dos favoritos deste que vos escreve. […] Com excelentes composições e um bom trabalho por parte do produtor Jeff Glixman, "Eternal Idol" tem a cara dos anos 80. Servindo muito bem como representante da sonoridade de uma época marcada, ao mesmo tempo pelo romantismo e pela violência.
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