Metal Allegiance: uma celebração ao heavy metal
Resenha - Metal Allegiance - Metal Allegiance
Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 13 de fevereiro de 2016
O Metal Allegiance, como o nome indica, é um supergrupo formado por vários dos principais nomes da cena atual do heavy metal. O line-up básico conta com Alex Skolnick (guitarra, Testament), David Ellefson (baixo, Megadeth) e Mike Portnoy (bateria, The Winery Dogs e ex-Dream Theater), além do compositor e baixista Mark Menghi.
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Completam a banda, e são os seus principais diferenciais, as várias participações especiais em cada uma das faixas presentes no disco de estreia do grupo. Batem ponto por aqui Randy Blythe (Lamb of God), Gary Holt (Exodus e Slayer), Troy Sanders (Mastodon), Rex Brown (Pantera), Chuck Billy (Testament), Phil Demmel (Machine Head), Andreas Kisser (Sepultura), Phil Anselmo (Pantera, Down), Mark Osegueda (Death Angel), Cristina Scabbia (Lacuna Coil), Matt Heafy (Trivium), Doug Pinnick (King’s X), Jamey Jasta (Hatebreed), Misha Mansoor (Periphery), Ben Weinman (The Dillinger Escape Plan), Charlie Benante (Anthrax), Ron "Bumblefoot" Thal (Guns N’ Roses), Chris Jericho (Fozzy), Tim Owens (ex-Judas Priest e Iced Earth), Alissa White-Gluz (Arch Enemy) e Steve "Zetro" Souza (Exodus). Ufa …
Como se percebe, as participações especiais do Metal Allegiance fogem do lugar comum habitual dos discos tributo, onde os nomes envolvidos geralmente são de segunda linha. Aqui, com raras exceções, temos a presença de músicos de inegável reputação, muitos deles vivendo o auge dos seus poderes. E isso, evidentemente, se reflete no resultado do disco de estreia do projeto.
O álbum é uma celebração ao heavy metal, um tributo ao gênero. Mas isso não é feito através de releituras de clássicos do estilo, mas sim com composições inéditas. Musicalmente, temos faixas focadas em um aspecto mais contemporâneo, com muito peso e groove. A performance instrumental é primorosa, e não se esperaria algo diferente levando em conta o alto gabarito dos nomes presentes. Em relação aos vocais, cada artista traz para o material as suas características particulares e marcantes, resultando em uma saudável variedade auditiva. Assim, temos Randy Blythe acabando com tudo logo na faixa de abertura, enquanto Troy Sanders mostra mais uma vez o seu belo timbre. Chuck Billy caminha no thrash, Scabbia faz um dueto com Osegueda, e assim por diante. São músicas muito bem escritas, e que constroem um tracklist consistente.
Os destaques principais são "Gift of Pain" (com Blythe e Holt), "Let Darkness Fall" (Sanders) e "Can't Kill the Devil" (com Chuck Billy e uma introdução chupada de "Seasons in the Abyss", do Slayer). Menções também para a instrumental "Triangulum" e para a versão de "We Rock", clássico do Dio.
Um bom disco, com um resultado final superior a maioria destas reuniões de músicos. Resumindo: diversão garantida.
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