Keep Them Blind: thrash metal com membros de Hibria e Astafix
Resenha - All Quiet, All Dead - Keep Them Blind
Por Junior Frascá
Postado em 24 de dezembro de 2015
Nota: 9 ![]()
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O KEEP THEM BLIND, de Caxias do Sul, é mais um dos grandes nomes da nova cena do metal gaúcho, e conta em sua formação com Thiago Caurio, baterista do ASTAFIX, e Benhur Lima, baixista do HIBRIA (que aqui também faz os vocais limpos), além de Alex Bleggi (vocais) e Maicon Dorigatti (guitarra), e nos apresenta um dos melhores debuts do ano, que contou inclusive com incentivos por parte da Prefeitura de Caxias do Sul, e do Financiarte (e que merecem nossos aplausos por investirem na música pesada nacional).
E o som dos caras é uma porradaria descomunal, que não dá tréguas ao ouvinte. Calcado em especial no thrash metal moderno, há ainda diversas influências de metal industrial e djent, mesclando peso e groove na medida certa, e remetendo a nomes como FEAR FACTORY, MACHINE HEAD, PANTERA e MESHUGGAH.
Ou seja, temos aqui linhas vocais furiosas e agressivas, riffs ultra brutais, e andamentos intrincados e cheios de variações, comandados por uma cozinha técnica e precisa na medida certa, e de fazer cair o queixo até dos mais acostumados com o estilo.
Alias, Benhur e Thiago são dois músicos já consagrados na cena metálica nacional, e fazem um trabalho estupendo, o que já era de se esperar. E até por isso, acaba chamando bastante a atenção o trabalho do guitarrista Maicon, que se coloca facilmente entre os grandes nomes do instrumento dessa nova geração (ouça qualquer uma das canções do álbum e comprove isso facilmente!).
Todas as 13 faixas contidas no material são excelentes, e mostram um nível técnico e de composição muito elevado, além de muito bom gosto e arranjos ricos e bem construídos (há até momentos com inserções de viola e violoncelo, instrumentos pouco usuais no estilo), sendo que seria totalmente injusto (e impossível) indicar destaques, tamanha a qualidade de tudo que nos é apresentado.
Não podemos deixar de citar também à ótima produção feita pelo próprio Thiago, e mixagem e masterização feitas por Benhur , que deixaram tudo visceral e sujo como o estilo exige, e sem exageros quanto a utilização de recursos mais modernos, com todos os instrumentos bem perceptíveis e timbres animalescos.
Portanto, temos aqui uma das grandes revelações do metal pesado nacional em 2015, e que merece sua atenção, pois certamente estamos vislumbrando o surgimento de mais um "monstro" do metal nacional.
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