Koshi Inaba: 50 minutos de boa música
Resenha - Singing Bird - Koshi Inaba
Por Victor de Andrade Lopes
Fonte: Sinfonia de Ideias
Postado em 30 de novembro de 2014
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Marcando o quinto trabalho solo do vocalista japonês Koshi Inaba, da dupla de pop/hard rock B'z, Singing Bird é lançado quase um mês após New Horizon, do seu colega de banda Tak Matsumoto. Como nos seus discos anteriores, dois sabores contraditórios se misturam: "já ouvi isto antes" e "ei, isto é novo".
Da serena e quase folk faixa de abertura "Jimii no Asa" ao rock de piano no encerramento "Nensho", o cantor passeia por diversas influências do rock, sempre com um pé no próprio som cativante do B'z, mas com o outro no mundo que se abre quando se trabalha sozinho.
Basicamente um trabalho de pop rock com tendências para o hard, o disco se mantém constante, com algumas surpresas ao longo do caminho. Um trabalho impecável na guitarra de Ohka Yoshinobu divide espaço com um pegajoso riff eletrônico nos teclados em "Golden Road" Cordas tocantes e femininas de Hiroko Ishikawa e a Lime Ladies Orchestra acompanham um sereno piano em "Nakinagara". Os trabalhos no baixo em "Golden Road", "Stay Free" e Bicycle Girl" e (as duas primeiras por Akihito Tokunaga e a última por Corey McCormick) surpreendem e remetem a Billy Sheehan, com quem o cantor já colaborou em algumas músicas do B'z.
Para os brasileiros, as faixas "Cross Creek", "Bicycle Girl" e "Kodoku no Susume" são motivo de orgulho: o responsável pelos bons riffs de guitarra é o músico Rafael Moreira, pouco conhecido no Brasil mas dono de evidente habilidade com as seis cordas.
Por incrível que pareça, o cantor não abusou de sua voz no disco. Com poucos dos gritos que ele usa no B'z, ele prefere ficar entre o calmo e o firme. Mas não ficou só na cantoria: na faixa de abertura e em "Cross Creek", tocou guitarra. Em "Tomoyo", mostrou sua habilidade com o violão. Até com a cítara elétrica ele lida, de novo na faixa de abertura.
Sem revolucionar nem surpreender demais, Singing Bird entrega o que se espera de um álbum de rock "básico", com momentos memoráveis e outros mais mornos. Como todo álbum solo que se preze, é pessoal e distante do som da banda principal do artista, e garante 50 minutos de boa música aos fãs.
Abaixo, o vídeo de "Nensho":
Track-list:
1. "Jimmy no Asa"
2. "Oh My Love"
3. "Cross Creek"
4. "Golden Road"
5. "Nakinagara"
6. "Stay Free"
7. "Bicycle Girl"
8. "Kodoku no Susume"
9. "Tomo Yo"
10. "Photograph"
11. "Route 53"
12. "Nensho"
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
Graham Bonnet lembra de quando Cozy Powell deu uma surra em Michael Schenker
Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
O clássico absoluto do Black Sabbath que o jovem Steve Harris tinha dificuldade para tocar
Regis Tadeu elege os melhores discos internacionais lançados em 2025
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
O álbum dos Rolling Stones que é melhor do que o "Sgt. Peppers", segundo Frank Zappa
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
Vocalista Silje Wergeland anuncia saída do The Gathering
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
O músico que Ritchie Blackmore considera "entediante e muito difícil de tocar"
O hino do Black Sabbath - e do Metal - que Tony Iommi acha supervalorizado
A História do Baixo Elétrico
A banda moderna que para Paul McCartney superava o que ele e John Lennon faziam nos Beatles
Mulheres: 10 músicas que ajudarão a conquistá-las

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



