RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Nikki Sixx (Mötley Crüe) anuncia estar passando por terapia EMDR

A habilidade de Ozzy na música que espanta Zakk Wylde; "ele domina como ninguém"

"Era um pecado mortal você dizer que gostava de Led Zeppelin nos anos oitenta", diz Lobão

O que mapa astral de Eloy Casagrande pode dizer sobre ida ao Slipknot, segundo astróloga

A participação do Barão Vermelho na campanha de vacinação contra o sarampo

Robert Trujillo, do Metallica, descreve a "coisa mais importante" para tocar em uma banda.

A banda de hard rock que nos anos 80 disputou quem ficava mais tempo sem tomar banho

Como era conviver com o precoce Eloy Casagrande na época da escola, segundo astróloga

O elemento que fez a diferença no álbum mais bem-sucedido no Mötley Crüe

Como era trabalhar com Dave Mustaine no Megadeth, segundo o lendário Chris Poland

O gênero onde Ellefson teria ganho muito dinheiro; "Dane-se. Eu toco Rock 'N' Roll de graça"

O melhor solo do saudoso Dimebag Darrell no Pantera, segundo Rex Brown

O clássico álbum dos Beatles que teve seu lado B rejeitado por John Lennon; "lixo"

Por que Barão Vermelho fez mais sucesso que Skid Row no Hollywood Rock, segundo Frejat

Dream Theater - Uma apresentação de encher os olhos, três horas que passaram muito


Stamp

Wishbone Ash: "Blue Horizon" é uma viagem no tempo

Resenha - Blue Horizon - Wishbone Ash

Por Blog Rockrônico
Postado em 20 de abril de 2014

O lançamento de Blue Horizon, ocorrido no mês passado, foi algo que me deixou um pouco surpreso. Alguns dias atrás tirei um tempo para ouvir o álbum, já na intenção de resenhá-lo. Mas, ao ouvir a primeira vez, percebi que seria difícil escrever sobre tão magnífica obra da forma como ela mereceria. Juro que tentei fazer o melhor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Arrisco-me a dizer que este álbum é um tipo de viagem no tempo. Muito bem feito, canções excelentes, uma pitada de blues aqui, outra de jazz ali. Uma linda alternância entre músicas mais agitadas e outras mais tranquilas.

A primeira música, Mary Jane, é um blues. Não aquele blues clichê. Os vocais entram de maneira bem diferente, com a característica comum ao Wishbone Ash, e ao chegar no pré-refrão a música simplesmente toma outra forma. Na sequência você ouve Tally Ho!, com evidentes influências do jazz; as linhas de guitarra e baixo nessa música são simplesmente magníficas. A terceira canção, Being One, é um misto de música jazz com rock progressivo - como se um só já não bastasse. Há algumas passagens nessa música repletas de compassos compostos, linhas totalmente atravessadas de baixo e bateria. Extraordinário!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Strange How Things Come Back Around começa, novamente, com influência do blues, mas já com uma mistura do jazz contemporâneo. É uma música muito tranquila de se ouvir, do tipo que faz você viajar um pouco, se distrair. Deep Blues segue a mesma linha, mas já puxa um pouco mais para o lado rock n' roll, com mais velocidade e um baixo bem objetivo; a linha vocal desta música é totalmente crua e ao mesmo tempo muito criativa, o solo de guitarra ao final é muito bem trabalhado entre duas guitarras. Esta é, provavelmente, a segunda melhor música do disco.

A sexta faixa, Take it Back, tem a melhor introdução do álbum. Há influência de muitos estilos no que é feito ali. A atmosfera criada nessa parte é intrigante, faz você prender atenção, ficar curioso com o que vem a seguir; a forma como entra no verso é tão surpreendente quanto esquisita, por haver uma quebra dessa atmosfera, que se recupera logo em seguida, no interlúdio entre um verso e outro. O solo de guitarra nesta música, confesso, achei um pouco óbvio; ainda que seja ótima, acredito que seja a mais fraca em todo o álbum.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

American Century é a canção com melhor linha de bateria. O trabalho feito em cima de muitos contratempos, todos bem encaixados, criou uma mistura daquilo que o jazz tinha de melhor: a assimetria. As guitarras têm uma ligeira influência de música clássica nos momentos de dueto, enquanto o solo é excepcionalmente simples. Já o baixo abusa dos harmônicos naturais em diversos momentos. A canção que a sucede, porém, quebra totalmente o clima anteriormente criado. Way Down South é um tipo de balada, uma daquelas músicas perfeitas para se tocar em uma festinha ou no rádio do carro com a família; possui a linha mais pop, sem muita elaboração. É um tipo de música simples, capaz de agradar mais que desagradar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

A penúltima, All There Is To Say, é sem dúvida uma música que, se tocada pelo Iron Maiden, ficaria a cara da banda. Bem se sabe que Iron Maiden pegou muita influência direta do Wishbone Ash. A música começa com o tradicional dueto das guitarras, característica já conhecida do grupo. Seguindo o mesmo ritmo até quase a metade, a canção passa por uma transição, ficando um pouco mais agressiva, e mantendo o excelente trabalho das guitarras. Esta é, com toda certeza, a melhor música do disco, e é também a segunda mais extensa, tendo sete minutos.

Para finalizar, Blue Horizon, faixa-título do álbum. Uma pegada de rock progressivo, sem exageros. Um ótimo trabalho vocal, somado a uma guitarra muito profunda, um acompanhamento adequado de baixo e uma bateria com repiques assimétricos, dando novamente aquela impressão de se estar ouvindo um pouco de jazz também. É, sem dúvidas, uma boa forma de terminar a obra.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

O que posso dizer, como conclusão, é que Blue Horizon entra naquele hall de obras especiais que consigo ouvir diversas vezes sem enjoar. É um trabalho bem feito, com um conceito bem trabalhado do início ao fim. Agradável do início ao fim, repleto de passagens intrigantes e gratas surpresas. Nada menos do que nota dez seria justo para julgar tal preciosidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS