RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O músico que fez Eddie Van Halen largar a bateria e pegar a guitarra

Rock e Heavy Metal - lançamentos de álbuns, singles, clipes e outras novidades

Steve Stevens não entende músicos que detestam tocar seus hits

Mike Portnoy aponta a semelhança que existe entre Lars Ulrich e Neil Peart

"A religião tem tudo a ver com a morte", afirma vocalista do Paradise Lost

Os nomes que Max Cavalera cogitou antes de batizar sua banda como Soulfly

A banda de proto-metal que impressionou Jim Morrison, do The Doors

O clássico do Black Sabbath que foi tocado em menos de 200 shows

Mike Portnoy defende Lars Ulrich e diz que baterista do Metallica é um exemplo a ser seguido

Iggor Cavalera achou legal ter sido cogitado para o Guns N' Roses, apesar de odiar a voz de Axl

5 ícones da música que inspiraram Lzzy Hale (Halestorm)

O melhor álbum de metal de cada ano da década de 1990, segundo a Loudwire

O curioso motivo que levou Paul Stanley a chamar clássico do Led Zeppelin de "desastre"

O solo próprio que Mark Knopfler mais valoriza, e que virou praticamente um hino

Offspring lança videoclipe para "Come to Brazil", obviamente gravado no Brasil


Stamp

Sebastian Bach: "Give 'em Hell" é disco de uma música só

Resenha - Give 'em Hell - Sebastian Bach

Por
Postado em 17 de abril de 2014

Nota: 5 starstarstarstarstar

Em 2014 Sebastian Bach lança seu quarto disco solo, "Give 'em Hell", que serve para mostrar que uniformidade não é o seu forte desde que saiu do Skid Row. O que não é necessariamente uma coisa ruim.

Sebastian Bach - Mais Novidades

Desde que foi desligado de sua banda de maior sucesso, o nosso querido Tião participou de vários projetos, desde o confuso "The Last Hard Men" ao metal progressivo do Frameshift. Mas como artista solo ele nos brindou com "Bring 'em Bach Alive!" (1999), "Angel Down" (2007) e "Kicking and Screaming" (2011) e, definitivamente, não há como traçar paralelos entre esses trabalhos. Mas analisando por uma ótica otimista talvez deveríamos ser gratos por isso. O motivo é simples: "Give 'em Hell", apesar de mostrar bons momentos, soa forçado e pouco inspirado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O disco conta com a participação de músicos como Duff McKagan (Guns N' Roses, Velvet Revolver, Loaded) no baixo, Devin Bronson (Avril Lavigne), John 5 (Rob Zombie) e Steve Stevens (Billy Idol) nas guitarras e Bobby Jarzombek (Halford, Fates Warning, Iced Earth) na bateria, além da produção de Bob Marlette e Tom Baker. Talvez o fato de não ter uma banda fixa lhe acompanhando seja motivo dessa falta de inspiração pois o disco, apesar dos bons momentos, não soa natural para quem acompanha a carreira de Bach e seus shows ao longo dos anos.

"Hell Inside My Head" abre os trabalhos com um riff seco, cortado e muito agressivo acompanhado de uma harmonia que deixa a música com um ar bem moderno mas com os gritos que os fãs de Sebastian conhecem desde os anos 80. "Harmony" segue lembrando um pouco algo que poderia ter sido escrito para o Stone Sour, além do fato de sua estrutura lembrar a faixa anterior: mesmo tipo de riff, mesmo tipo de progressão da ponte para os refrões, "mais calmos" e "melódicos". Essas características se repetem nas faixas "All My Friends Are Dead", "Temptation", "Taking Back Tomorrow" e praticamente todas as faixas mais pesadas do disco. A inspiração passou longe, aqui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Como todo disco com a marca de Sebastian Bach precisamos de baladas. Ao contrário do que se espera, elas não lembram em nada as baladas grandiosas que o deixaram famoso, como "18 and Life", "I Remember You" ou "Wasted Time", mas felizmente não remetem às baladas vergonhosas de "Kicking and Screaming". "Push Away" segue uma batida cadenciada e arrastada que leva o vocalista a agudos consideráveis até chegar ao refrão, seguindo para algumas quebradas de tempo um tanto duvidosas. "Had Enough" é uma baladinha radiofônica demais se você pensar em rock moderno e tem um solo bem interessante. Mas é na acústica "Rock N Roll is a Vicious Game" que Sebastian acerta, pelo simples fato dela ser a única música em que ele ousou fazer algo diferente – mesmo que não tenha saído muito de sua zona de conforto. Existe algo na voz de Sebastian que combina muito com violões e gaitas. Vale a pena conferir essa música com carinho.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Destacam-se, também, "Dominator", "Gun to a Knife Fight" (melhor música do CD), "Disengaged" e "Forget You" por serem as únicas músicas pesadas onde Sebastian tentou ousar – não muito, é verdade – e fazer algo diferente do resto. Todos os clichês das outras músicas encontram-se nessas também (mesmo tipo de riff, mesmo tipo de progressão da ponte para os refrões, "mais calmos" e "melódicos"), mas com alguma coisinha que faz com que elas se destaquem um pouco mais, como as hamonias de voz e o solo em "Forget You" ou a gritaria insana de "Gun to a Knife Fight".

A sensação que fica ao final de "Give 'em Hell" é que não houve inspiração alguma durante a composição deste trabalho. Não há variações de estilo de riffs, solos, melodias, letras, timbres de guitarra/voz... O disco é uma grande maçaroca de sons parecidos, como se todas as músicas tivessem saído de uma só jam session. Não que as músicas sejam ruins, pois sozinhas funcionam bem e podem agradar, mas juntas não formam um álbum decente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Respondendo à afirmação do começo da resenha, de que a falta de uniformidade nos discos solo do Sebastian Bach não é necessariamente uma coisa ruim: ainda bem que os discos não são todos iguais, pois quem sabe o próximo não soe NADA parecido com "Give 'em Hell". Sebastian precisa escrever e gravar um disco com uma boa banda que o acompanhe ao vivo, ao contrário de músicos contratados para o trabalho de estúdio, pois só assim haverá cumplicidade e entrosamento que fatalmente refletirão em um disco que soa espontâneo, como "Angel Down" por exemplo.

"Rock N' Roll é um jogo perverso", Sebastian. Lembre-se disso no próximo disco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Rafael Tavares

Nascido em 1987, descobri o rock and roll já cedo, aos 6 anos de idade, quando ouvi "I Don't Care About You" com o Guns N' Roses em algum momento de 1993. De lá pra cá minha paixão pela música pesada e, especialmente pelo Guns N' Roses (que estará para sempre marcado em minha pele, alma e coração) cresceu exponencialmente. Sebastian Bach me fez querer virar cantor e o resto é história. Produtor fonográfico, formado em Letras e professor. Tão diversificado quanto o Rock and Roll, essa é minha vida, esse é meu clube. =D
Mais matérias de Rafael Tavares.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS