Riverside: "Shrine of New Generation" é um marco na carreira
Resenha - Shrine of New Generation Slaves - Riverside
Por Weliton Melo
Postado em 05 de novembro de 2013
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
A banda polonesa RIVERSIDE lançou em janeiro deste ano seu quinto álbum de estúdio, "Shrine of New Generation Slaves". Formada em 2001, esta banda relativamente desconhecida tem talento e criatividade de sobra para estar entre os medalhões do estilo. As influências, citadas e atribuídas, incluem PINK FLOYD, ANATHEMA, TOOL, PORCUPINE TREE, DEAD CAN DANCE entre outras, bandas estas que caracterizam a sonoridade progressiva atmosférica do grupo.
"Shrine of New Generation Slaves" consolida o trabalho que o grupo têm feito. Música progressiva com boas doses de melodia, interpretações irrepreensíveis e especificamente neste trabalho, uma expressão sentimental mais evidente que nos álbuns anteriores; um álbum do começo ao fim, fluido e natural, que impressiona à primeira audição e muito mais nas outras.
O disco abre com " New Generation Slave". A introdução arrastada dá lugar a um ritmo frenético que expressa bem o conceito lírico em questão. A próxima canção "The Depth of Self-Delusion" é um ponto alto: a evolução rítmica e diversidade de elementos tornam a música belíssima. O vocal melancólico de Duda passeia com suavidade entre os arranjos, sublime.
"Celebrity Touch" é o single do álbum. Riffs fortes de guitarra, um misto de hard rock com a modernidade do Porcupine Tree. O solo de guitarra curto remete à guitarra de Gilmour, puro feeling.
Momentos mais calmos ficam por conta da linda balada "We Got Used to Us" e "Deprived (Irretrievably Lost Imagination)"; esta última uma verdadeira obra de arte, com vocais susurrados de Duda e um belíssimo solo de saxofone. "Escalator Shrine" é a mais longa do álbum, impressiona pela riqueza de elementos, excelente progressividade. O fechamento fica com "Coda", canção acústica com ritmo e trechos de "Feel Like Faling", simples e cativante.
"Shrine of New Generation Slaves" é um marco na carreira do grupo. Ainda que não apresente uma sonoridade inovadora, o grupo adquiriu uma identidade sonora fácil de reconhecer e muito difícil de não ser apreciada. Aos fãs de música progressiva, fica a recomendada a audição deste e dos demais álbuns do grupo. Ouçam e confiram por si mesmos!
"Shrine of New Generation Slaves", 2013
1. New Generation Slave
2. The Depth of Self –Delusion
3. Celebrity Touch
4. We Got Used to Us
5. Feel Like Falling
6. Deprived (Irretrievably Lost Imagination)
7. Escalator Shrine
8. Coda
Músicos: Mariusz Duda (baixo,vocais), Piotr Grudziński (guitarra), Piotr Kozieradzki (bateria) e Michał Łapaj (teclados).
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Show do System of a Down em São Paulo entre os maiores momentos do ano para revista inglesa
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Brian May escolhe os 5 maiores bateristas e inclui um nome que poucos lembram
O guitarrista que Neil Young colocou no mesmo nível de Hendrix, e citou uma música como "prova"
Disco do Pink Floyd atinge o topo das paradas do Reino Unido 50 anos após lançamento
Com shows marcados no Brasil em 2026, Nazareth anuncia novo vocalista
Novo boletim de saúde revela o que realmente aconteceu com Clemente
O megavocalista que Axl Rose teve como seu maior professor; "eu não sei onde eu estaria"
Cinco músicos brasileiros que integram bandas gringas
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
O álbum do rock nacional que Rick Bonadio se recusou a lançar - e até quebrou o CD
15 rockstars que são judeus e você talvez não sabia, segundo a Loudwire
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
Atualização: 32 dos 34 citados em "Nome aos Bois", do Titãs, morreram
A opinião de Robb Flynn (Machine Head) sobre o Sleep Token

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional


