Karburalcool: a verdadeira trilha sonora nacional
Resenha - Karburalcool - Karburalcool
Por Alan Victor Rosseto Biroli
Fonte: Eu sou o redator
Postado em 02 de agosto de 2013
Não. Não é mais uma resenha tendenciosa e parcial de disco que você lerá. O título talvez seja exagerado, mas você, leitor, concordará comigo após ouvir o som dessa nova banda do interior paulista da cidade de Presidente Prudente - SP. E eu sugiro; ouça o disco!
Com riffs fortes e uma pegada pesada, a banda já mostra logo nesse seu primeiro álbum, gravado de forma independente, que possui identidade própria e características únicas, contando desde já com participações de ícones do rock nacional; Ricardo Confessori (Shaman, Angra) e Rogério Fernandes (Carro Bomba).
Felizmente, não é mais uma banda com letras que só falam de bebedeira e ressaca, embora o nome induza isso, e é exatamente por causa disso que titulei essa resenha assim; "a verdadeira trilha sonora nacional".
O álbum recém-lançado parece se encaixar perfeitamente na atual situação político-social do país.
As letras sinceras e revoltadas das músicas parecem ser a voz do povo brasileiro que saiu, sai e ainda sairá às ruas. E mesmo que com essa afirmação possa parecer que se trate de mais banda com uma série de músicas forçadas contrárias ao sistema, clichês e ridículas eu garanto que não é. Pelo contrário, as ideias são muito bem expostas e apresentadas pelos prudentinos. Nada forçado!
A voz rasgada e furiosa do vocalista Ricardo Girardi parece concentrar toda a revolta gritada nas ruas diariamente.
A faixa "em busca do que se perdeu" é o ponto forte nesse sentido. A ilustre participação de Rogério Fernandes (Carro Bomba) e a excelente letra fazem dessa música um dos pontos fortes do disco.
Destaque também para a ótima "Santa Hipocrisia".
Mas não só de boas letras se faz o disco.
A qualidade técnica dos músicos ressalta aos olhos, sem exceção. O baterista Marcelo Ferri, por exemplo, transborda em peso e precisão que se harmonizam perfeitamente com as guitarras e baixo pesados de Felipe Fachiolli, Marcelo Shinoby e Lucas Mesquita.
E sim, o instrumental é fodido!
Você com certeza não achará nesse disco nenhum tipo de melação ou melodias "bonitinhas".
A coisa é séria.
Mas sério mesmo fica quando a pancada da música "De braços cruzados" começa.
Um soco na sua cara. Um chute no seu estômago.
Aqui entra o consagrado baterista Ricardo Confessori (Shaman, Angra), que literalmente solta o braço em seu kit e não deixa você ficar sem bater cabeça. Excelente!
Um verdadeiro, diferente e sincero disco de rock n' roll.
Assim se resume essa novidade nacional.
Infelizmente, a cena brasileira não é muito valorizada inclusive por nós brasileiros e por isso excelentes bandas acabam tendo reduzidíssima visibilidade.
Então você, headbanger, dê mais atenção aos produtos nacionais, pois não só os gringos sabem fazer boa música.
Aqui está um exemplo disso. Karburalcool.
http://www.youtube.com/user/Karburalcool?feature=watch
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