Soilwork: mais ousadia de um dos precursores do Death melódico
Resenha - Living Infinite - Soilwork
Por Christiano K.O.D.A.
Postado em 18 de maio de 2013
Nota: 8
Que tal mais ousadia de uma das mais representativas bandas de Metal da Suécia? Pois um dos precursores do Death Metal melódico, que se tornou tão característico em seu país, ataca agora em dose dupla! "The Living Infinite" traz dois discos – dez músicas para cada - de pura energia e inspiração. O material saiu no Brasil via Laser Company ([email protected]), já é bom alertar o leitor.
O primeiro disco é bastante equilibrado, em termos de composições mais e menos agressivas, assim como trabalhadas. Mas o espetáculo começa de maneira certeira com a excelente "Spectrum of Eternity", um perfeito convite de boas vindas para a atmosfera da Soilwork. Ela alterna as batidas velozes, bastante utilizadas no início da carreira, com outras mais cadenciadas.
Outra pintura é "This Momentary Bliss", bem empolgante e com aquela melodia característica do sexteto, formado por Björn "Speed" Strid (vocal), David Andersson (guitarra), Sylvain Coudret (guitarra), Dirk Verbeuren (bateria), Sven Karlsson (teclado) e Ola Flink (baixo).
Agora, se tem uma que vicia, é a seguinte, "Tongue", que conta com um dos riffs mais belos que ouvi nos últimos meses. O ar melancólico não sai da mente, assim como as boas variações entre a voz rasgada e a limpa, e um solo de tirar a boina.
Quando é hora da agressividade, o conjunto mostra que sabe usá-la com maestria: "Let the First Wave Rise" é um petardo fora de série, velocíssimo! É a mais extrema do álbum.
E agora, mais uma beleza, a trabalhada e ótima "Realm of the Wasted". O mesmo vale para a que fecha o primeiro CD, "Whispers and Lights".
Na segunda bolachinha, as faixas dão uma pisada no freio (com uma exceção – "The Living Infinite I"), mas mantêm a qualidade do material, num aspecto geral.
Em clima mais ameno, vem a instrumental "Entering Aeons" com um riff simples, mas pegajoso. Os dedilhados do final arrepiam. A canção é a abre-alas para a seguinte, "Long Live the Misanthrope", energética e criativa. Haja inspiração!
O ‘sangue nozóio’ retorna com a supracitada "The Living Infinite I". Violenta!
Mais um destaque: a fabulosa "Rise Above the Sentiment", que começa com um "ar de que não quer nada com nada" e brilha depois com o excepcional trabalho do grupo. Linda, linda mesmo!
"The Living Infinite" é daqueles álbuns que, quando você se dá conta, passaram cerca de 84 minutos de boa música, e nem parece. Novamente os suecos acertaram e agradam com o novo disco duplo. Alegria em dobro, portanto.
Soilwork – The Living Infinite
Nuclear Blast/Laser Music – 2013 – Suécia
Disc 1
1. Spectrum of Eternity 04:01
2. Memories Confined 03:25
3. This Momentary Bliss 03:46
4. Tongue 04:17
5. The Living Infinite I 03:50
6. Let the First Wave Rise 02:52
7. Vesta 04:18
8. Realm of the Wasted 04:29
9. The Windswept Mercy 04:14
10. Whispers and Lights 05:09
Total: 40:21
Disc 2
1. Entering Aeons 02:34 instrumental
2. Long Live the Misanthrope 05:26
3. Drowning With Silence 04:28
4. Antidotes in Passing 04:16
5. Leech 04:20
6. The Living Infinite II 05:39
7. Loyal Shadow 02:34 instrumental
8. Rise Above the Sentiment 04:03
9. Parasite Blues 05:17
10. Owls Predict, Oracles Stand Guard 05:24
Total: 44:01
Outras resenhas de Living Infinite - Soilwork
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps