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REM: uma declaração de fogo com suas melodias e riffs memoráveis

Resenha - Document - R.E.M.

Por
Postado em 26 de março de 2013

Reconhecido por seu trabalho em "Green" (1988), "Out of Time" (1991), "Automatic for the People" (1992), "Monster" (1994) e "New Adventures in Hi-Fi" (1996), o produtor SCOTT LITT se consagrou como uma das principais referências quando se trata de rock alternativo na virada de década 80/90 – além da banda da Geórgia, também produziu THE REPLACEMENTES, COUNTING CROWS, NEW ORDER e se deu ao luxo de recusar a produção, em 1991, de um tal de "Nevermind"- uma prova de que todo mundo está sujeito aos caprichos do acaso.

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No entanto, antes de trabalhar com o primeiro full do REM em uma grande gravadora, LITT pintou sua Monalisa em 1987 com a co-produção de "Document", quinto álbum de estúdio da banda. Porque tanto destaque para um produtor quando o assunto aqui é o brilhantismo de uma obra ? O inegável fato de que, foi nesse registro, que o grupo conseguiu passar a limpo o poder de fogo "gorduroso" da cozinha formada por BILL BERRY e MIKE MILLS unido à tristeza indisfarçável dos arpejos de PETER BUCK e da singularidade vocal de STIPE; nas palavras do conceituado jornalista musical STEPHAN THOMAS ERLEWINE: "Onde "Lifes Rich Pageant" (disco anterior da banda) soou como um registro 'quebrado´, "Document" é uma declaração de fogo, e suas melodias e riffs memoráveis são feitas da mais indelével ira."

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Da abertura com a hoje clássica "Finest Worksong" até "Oddfelowws Local", "Document" soa como um processo de refinamento do college e jangle pop que reciclam a matéria prima de "Murmur" (1983) e dão um passo além em termos de composição: a sequência minimalista de acordes de "Welcome to the Occupation" é enxertada com uma linha pop melódicas de primeira grandeza enquanto "Exhuming McCarthy" com seus grandes riffs de baixo, é um mix bem azeitado entre a estranheza e o radiofônico; "The One I Love",a grande responsável pelo pulo ao mainstream é uma increditável junção de quatro acordes rudes com três versos quase punks sobre como o amor pode ser um instrumento de manipulação; do surrealismo de"It's the End of the World as We Know It (And I Feel Fine)", à devida homenagem ao WIRE no cover de "Strange", do uso do dulcimer em "King of Birds" à levada encapetada de "Lightnin' Hopkins"- nada aqui é descartável.

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"Document" foi extremante bem acolhido pela crítica: a Rolling Stones incluiu o álbum em sua lista dos 100 melhores álbuns da década de 1980 (em 41 lugar), e, na década seguinte, classificou-o como um dos 500 melhores álbuns de todos os tempos. Em 2012, a revista Slant elencou o álbum no número 17 na sua lista de "melhores álbuns da década de 1980". Vindo de um grupo que produziu tanto material de qualidade, esse registro consegue o mérito de ser chamado de clássico.

Track List:

1. "Finest Worksong" – 3:48
2. "Welcome to the Occupation" – 2:46
3. "Exhuming McCarthy" – 3:19
4. "Disturbance at the Heron House" – 3:32
5. "Strange"– 2:31
6. "It's the End of the World as We Know It (And I Feel Fine)" – 4:05
7. "The One I Love" – 3:17
8. "Fireplace" – 3:22
9. "Lightnin' Hopkins" – 3:20
10. "King of Birds" – 4:09
11. "Oddfellows Local 151" – 5:21

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Sobre Paulo Severo da Costa

Paulo Severo da Costa é ensaísta, professor universitário e doente por rock n'roll. Adora críticas, mas não dá a mínima pra elas. Email para contato: [email protected].
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