Gold: primeiro trabalho tem como fórmula fazer o básico
Resenha - Interbellum - Gold
Por Vitor Franceschini
Postado em 15 de janeiro de 2013
Nota: 8
Esses dias em uma conversa de boteco estávamos reclamando que o mundo precisava de mais bandas de Rock, sim Rock, não esses pastiches pop que se autodenominam Rock. A conversa não mudou o mundo da música, muito menos esses holandeses de Roterdã.
Formado pela vocalista Milena Eva e pelo guitarrista Thomas Sciarone (ex- The Devil's Blood) em 2011, o Gold lança este seu primeiro trabalho onde tem como fórmula fazer algo básico, mas sem deixar de lado a técnica. Não que a banda seja virtuose pura, mas o básico aqui se junta com som de qualidade e instrumentos bem tocados.
Unindo influências que vai desde o Classic Rock, passando pelo Stoner até o Punk Rock, a banda faz um som enérgico, cativante e até com uma acentuação pop, isso devido aos vocais de Milena possuir um timbre parecido com o de Alanis Morrissette, mas muito mais agressivos, diga-se de passagem. Isso sem contar que eles também possuem influência de NWOBHM.
As guitarras possuem linhas muito interessantes, com uma boa timbragem, o baixo mostra precisão e a bateria segue a linha imposta. Desde a primeira composição, a intimista One Of Us, já se percebe o potencial do Gold. Daí em diante fica difícil não se empolgar com o álbum.
São nove composições executadas com feeling, pegajosas e, de certa forma, até acessíveis. Meus destaques são a já citada One Of Us, Love The Magician, Dreams e Ruby. O line-up ainda conta com Nick Polak (guitarra), Harm Haverman (baixo) e Igor Wouters (bateria)
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