RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

"Um Sopro no Tempo": A música tocante do Bad Religion que retrata a efemeridade da vida

Mesmo sem ser católico, Rick Rubin tomava a hóstia em "missa" rezada por Johnny Cash

Quando John Entwistle tirou Paul McCartney do sério; "seu metido do *$%&#*!"

O vocalista que Jimmy Page percebeu que podia cantar qualquer coisa; "privilégio de trabalhar"

A música que fez Keith Richards se apaixonar; "e ela também se apaixonou por mim"

Supla abrirá show de Billy Idol em São Paulo

Geezer Butler desmente site e diz que não está vendendo equipamento do último show do Sabbath

11 revelações de "Last Rites", biografia póstuma de Ozzy Osbourne

Como Roberto Carlos mais ajudou do que atrapalhou Tim Maia, segundo Regis Tadeu

O componente brasileiro presente no único violão que Jimi Hendrix teve na vida

Michael Sweet relembra música do Stryper que foi trilha sonora de novela brasileira

Testament remixa álbum "Souls of Black" para relançamento

Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto

Os discos de Ozzy Osbourne que fizeram a cabeça do jovem John Petrucci

Três músicas famosas dos Beatles que Rob Halford concorda serem embrião do heavy metal


Stamp

Led Zeppelin: Ninguém atingiu um patamar tão vasto

Resenha - Houses of the Holy - Led Zeppelin

Por
Postado em 26 de julho de 2012

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Em várias ocasiões me deparei com uma distinção quase catedrática quanto à carreira dos BEATLES: a fase "inocente" – representada até "Help"- e a fase "madura"- de "Rubber Soul" até o último disco. Por mais pueril que seja essa divisão, fato é que existe realmente uma clara sensação de movimento e experimentalismo na discografia dos ingleses de Liverpool. A habilidade de absorção de influências, junto a uma infinita curiosidade em estúdio, foram realmente o fiel da balança da banda; o ponto diferencial de seu distanciamento frente aos seus contemporâneos.

Led Zeppelin - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Nessa esteira, surgiram outros "irresponsáveis" que sempre procuraram pautar sua discografia pela inovação – BEACH BOYS, CREAM, PINK FLOYD visavam a recriação a qualquer custo, muita das vezes invertendo uma pretensa lógica formal do processo. Mas, dentre eles, ninguém atingiu um patamar tão vasto, uma capacidade de síntese de influências tão abrangente quanto o LED ZEPPELIN.

È inegável que em termos de recursos de produção, álbuns como "Pet Sounds" ou "Dark Side Of The Moon" dificilmente serão superados - aliás, levando-se em conta a facilidade promovida pelos recursos digitais atuais – nunca serão. A abrangência a qual se refere ao LED é a catalisação de jazz, funk, blues, rock n´roll e música étnica transformados em um produto único, original, sólido, e que, ainda que reiteradamente ouvidos, possuem um sabor eterno de novidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Depois de um disco de estréia blueseiro, seguiu-se um tratado em hard rock, por sua vez sucedido por uma mistura mágica entre folk, blues e afinações originalíssimas ao rock n´roll, a banda pariu um clássico torrencial, um misto de literatura de TOLKIEN e hard cacetada. No ano seguinte, chegaram ao quinto álbum- "Houses Of The Holy". Depois de lançar "Stairway To Heaven", "Good Times Bad Times", "Heartbreaker" e "Tangerine"- entre outros duzentos clássicos – quem é que tem algo ainda para dizer?

Pois é: gravado em 1972, menos de quatro anos depois do debut da banda, eles ainda tinham muita lenha para queimar. "The Song Remains The Same" é o sonho de composição de dez entre dez bandas: forte, repleta de camadas de chorus, a faixa é a quitessência do bom gosto no quesito "muralha de guitarras" ao melhor estilo que BRIAN MAY faria tão bem depois.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"Rain Song" vem embrulhada em uma afinação alternativa e no mellotron classudo de JONES. Além do violão, PAGE utiliza sua indefectível guitarra Danelectro – que deu ao mundo "Kashmir" de brinde. "Over The Hills and Far Away"- minha preferida do álbum - é o melhor exemplo de alternância de dinâmica da discografia do LED, marcada por um sob ressalto rítmico inesperado e cheio de groove por parte da banda.

Ok, mas quais as novidades? "The Crunge" e "D´yer M'aker" matam de susto um ouvinte mais desavisado. A primeira, criada a partir da batida improvisada de BONHAM é um funk muito louco, uma versão cheia de ácido de JAMES BROWN; a segunda - que já foi regravada até pela infame LADY GAGA - é clássico desde que nasceu: um reggae carregado de más intenções, com um pé na Jamaica e outro em uma área de "luz vermelha" qualquer.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Psicodelia e paulada hard não faltaram nesse registro: "No Quarter" nos mostra a exata medida entre a tecladeira "aquática" do progressivo, o vocal subterrâneo e a guitarra simples, decisiva e certeira em uma equação primorosa. Já "The Ocean" mostra que não faria feio em "Led Zeppelin II" construída sobre um dos melhores de PAGE – o que convenhamos não é pouca coisa.

Em uma época em que "ecletismo" virou sinônimo de mistura de "adubos" diferentes- resultando em uma terceira espécie- é um bálsamo para o mundo ter uma herança como essa.

Track list:

"The Song Remains the Same"

"The Rain Song"

"Over the Hills and Far Away"

"The Crunge"

"Dancing Days"

"D"yer Mak"er"

"No Quarter"

"The Ocean"

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Outras resenhas de Houses of the Holy - Led Zeppelin

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Grave Digger


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Paulo Severo da Costa

Paulo Severo da Costa é ensaísta, professor universitário e doente por rock n'roll. Adora críticas, mas não dá a mínima pra elas. Email para contato: [email protected].
Mais matérias de Paulo Severo da Costa.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS