Killrape: elementos clichês dentro da música estrema
Resenha - Corrosive Birth - Killrape
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 19 de agosto de 2010
Nota: 6 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Formado em 1993 no Rio de Janeiro, inicialmente sob a denominação Corrosive, os irmãos Rodson Lemos (voz e baixo) e Nilmon Filho (guitarra) veem, desde então, compondo com certa frequência, mas nunca tendo a oportunidade de gravar um disco. O tempo passou, a dupla mudou o nome da banda para Killrape e, contando com o baterista André Havok, estão, enfim, estreando com o independente "Corrosive Birth".

O Killrape apresenta uma mescla de Thrash e Death Metal que remete diretamente aos primórdios do estilo, e não se furta em inserir algumas discretas melodias em meio a todo o extremismo, que certamente é o foco de sua proposta. O maior atrativo por aqui são os ritmos e velocidades em constante mudança, o que confere à audição um dinamismo sempre bem-vindo. Mas, apesar dos esforços empregados, em várias ocasiões "Corrosive Birth" se revela emocionalmente atrofiado, principalmente ao fazer uso de alguns elementos tipicamente clichês dentro da música estrema.
Além disso, talvez pelo fato de "Corrosive Birth" contar com canções que foram se acumulando desde a década de 1990, o repertório não possui uma real consistência em sua linearidade. Apesar desta falta de apelo, o disco tem seus momentos, como é o caso das muito agressivas "Born Once Again" e "Sacrifice Of Blood", ambas mostrando de forma eficaz a proposta da banda, e ainda "The Walk Of Lucifer", mais longa e mais cadenciada.
Produzido pelos próprios músicos, o Killrape apresenta algumas composições bem estruturadas, mas nem sempre tão criativas, fazendo com que "Corrosive Birth" seja uma estreia apenas digna dentro do gênero, mas que não se destaca em meio a tantos outros nomes. Vamos ver como a nova química funciona no desenvolvimento das ideias para o futuro... Até lá, o leitor pode baixar o pacote com as canções e todo o projeto gráfico, com a sempre marcante arte de Gustavo Sazes, no link abaixo.
http://www.myspace.com/killrape
Formação:
Rodson Lemos - voz e baixo
Nilmon Filho - guitarra
André Havok - bateria
Killrape - Corrosive Birth
(2010 / independente – nacional)
01. Born Once Again
02. Sacrifice Of Blood
03. Darkness
04. Death Of God
05. Mausoleum
06. The Disease
07. Corrosive Birth
08. Supreme Evil
09. Street Surgeon
10. The Walk Of Lucifer
11. Damned Church
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
Os três clássicos do Iron Maiden que foram "copiados" do Michael Schenker Group
Os dois solos que, para Ritchie Blackmore, inauguraram a "guitarra elétrica inglesa"
West Ham une forças ao Iron Maiden e lança camiseta comemorativa
O álbum que rachou o Deep Purple: "O Jon gostou da ideia, mas o Ritchie não"
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
A melhor música de cada disco do Metallica, segundo o Heavy Consequence
Slash dá a sua versão para o que causou o "racha" entre ele e Axl Rose nos anos noventa
Cinco clássicos dos anos 90 que ganharam versões heavy metal
Marty Friedman conta o que o Metallica possui, mas falta ao Megadeth
As polêmicas escolhas do Nirvana para o "MTV Unplugged in New York"
George Harrison era "o cara mais infeliz do mundo", diz Jay Jay French


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



