ZFG Mob: espontâneo e sem frescuras, de fácil audição
Resenha - Canastra - ZFG Mob
Por Nathalie Delahousse
Postado em 10 de dezembro de 2009
Quando três amigos têm o sonho antigo de se juntar para fazer um disco instrumental, muita coisa pode acontecer... Quando estes três amigos são: Fabio Zaganin, Mario Fabre e Edu Gomes, o que pode acontecer passa a ser muito mais interessante.
Isso acontece não só pela grande experiência de cada um, mas principalmente pela diversidade de influências destes excelentes músicos que já tocaram com artistas que vão de Roberto Menescal, André Christovam, Léo Jaime, Andreas Kisser, Bruce Ewan, Theo Werneck à Hubert Sumlin, Bocato, Alexandre Fontanetti, Mark Ford, Vânia Abreu, Clara Ghimel, Mônica Tomasi e Lancaster entre tantos outros.
O resultado deste encontro de feras foi o álbum "Canastra" (independente), que reúne 12 faixas instrumentais próprias, sendo 4 composições de cada músico.
Ao contrário do que se possa pensar sobre música instrumental, "Canastra" não é um álbum cheio de virtuosismos e temas longos. O trio aposta em um som contemporâneo, repleto das mais diversas influências, estilos e ritmos, com muita técnica e muito feeling, fazendo com que o resultado seja muito bom de ser ouvido. É um álbum espontâneo e sem frescuras. De fácil audição.
Agrada tanto aos ouvidos rockeiros, como aos que curtem um som mais eclético. Indico as faixas "Cactus Shuffle" e "Ventura", como destaques do álbum.
01. Drama
02. Casca
03. Ventura
04. Atmã
05. Maxixe Blues
06. Spectrum
07. Pantaloon
08. Cactus Shuffle
09. Caminhando
10. Mandrake
11. Brisa
12. Despedida
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