Glenn Hughes: resenhas entusiasmadas de parcela da crítica
Resenha - First Underground Nuclear Kitchen - Glenn Hughes
Por Ricardo Seelig
Fonte: Collector's Room
Postado em 30 de janeiro de 2009
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
"First Underground Nuclear Kitchen", novo trabalho do veterano Glenn Hughes, recebeu resenhas entusiasmadas de uma parcela considerável da crítica especializada, que apontou o álbum como o melhor de Hughes em muitos anos. A pergunta é: seria para tanto?
Acompanhado por Chad Smith na bateria e Luis Maldonado na guitarra, além das participações em algumas faixas de JJ Marsh e George Nastos nas seis cordas, bem como dos tecladistas Anders Olinder e Ed Roth, Glenn passeia com propriedade e experiência pelo hard rock, pelo funk e pelo soul, gêneros fundamentais em sua formação.
A abertura com "Crave" desce redonda. A faixa-título é um hit bruto, com um refrão repleto de balanço, pronto para ser cantado a plenos pulmões por platéias ensandecidas ao redor do planeta. Glenn acerta a mão no funk de "Love Communion", na sensibilidade soul de "Imperfection" e no peso de "Never Say Never", que coloca no mesmo caldeirão os dois principais caminhos sonoros trilhados pelo artista em sua carreira: o hard rock e o funk.
Outro bom momento é a contemplativa "Too Late to Save the World", baladaça que demonstra, em todos os sentidos, o vocal privilegiado de Hughes. A doce "Where There´s a Will" fecha o álbum de maneira reconfortante, como um bálsamo depois da tempestade.
Um aspecto que me incomodou um pouco em "First Underground Nuclear Kitchen" foi a similariedade dos andamentos funks do disco, com Glenn Hughes e Chad Smith não se aventurando pela fértil tradição criativa que o gênero possui. Quem conhece o estilo sabe que o que não falta é inovação e ousadia nas bases rítmicas dos grupos negros dos anos setenta, por isso a insistência de Hughes em ficar dando voltas em torno de um mesmo lugar frusta um pouco. Exemplos disso são os grooves de "Love Communion" e "We Go to War", muito semelhantes entre si. Um pouco mais de ousadia seria muito bem-vinda.
Concluindo, "First Underground Nuclear Kitchen" é um bom disco, mas está longe de ser um novo clássico como andam apregoando por aí. Ainda prefiro "Building the Machine", petardo lançado pelo baixista em 2001, esse sim um senhor álbum, explorando todas as possibilidades do talento de Hughes.
"First Underground Nuclear Kitchen" reserva bons momentos e irá agradar aos fãs, mas Glenn Hughes pode fazer muito mais do que isso.
Faixas:
1. Crave - 4:22
2. First Underground Nuclear Kitchen - 3:47
3. Satellite - 4:35
4. Love Communion - 4:46
5. We Shall Be Free - 5:43
6. Imperfection - 4:50
7. Never Say Never - 5:08
8. We Go to War - 3:50
9. Oil and Water - 4:04
10. Too Late to Save the World - 6:22
11. Where There's a Will - 4:29
Outras resenhas de First Underground Nuclear Kitchen - Glenn Hughes
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



E se cada estado do Brasil fosse representado por uma banda de metal?
O álbum que David Gilmour vê como uma continuação de "The Dark Side of the Moon"
A melhor música de rock lançada em 2025, segundo o Loudwire
É oficial! Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026; confira as informações
Cinco grandes bandas de heavy metal que passarão pelo Brasil em 2026
Alter Bridge abrirá para o Iron Maiden apenas no Brasil
O rockstar que não tocava nada mas amava o Aerosmith; "eles sabiam de cor todas as músicas"
Max Cavalera diz ser o brasileiro mais reconhecido do rock mundial
Clemente (Inocentes, Plebe Rude) sofre infarto e passa por cirurgia
O que James Hetfield realmente pensa sobre o Megadeth; "uma bagunça triangulada"
Steve Harris e Bruce Dickinson comentam tour do Iron Maiden pela América Latina
A categórica opinião de Regis Tadeu sobre quem é o maior cantor de todos os tempos
Dream Theater abre venda de ingressos para turnê no Brasil; confira os preços
Por que Paralamas do Sucesso se recusaram a tocar nos Rock in Rio 2 e 3, segundo produtor
Guns N' Roses confirma novo local para show em Porto Alegre



Os dois guitarristas que são melhores que Ritchie Blackmore, de acordo com Glenn Hughes
Glenn Hughes celebra 28 anos de sobriedade; "Pela graça de Deus, estou vivendo uma vida limpa"
Glenn Hughes diz adeus ao Brasil em vídeo - "Sentirei saudades!"
Plantão Médico Deep Purple: 6 membros atuais e antigos que convivem com problemas de saúde
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


