Death Angel: finalmente a hora de receber os louros
Resenha - Killing Season - Death Angel
Por Clóvis Eduardo
Postado em 10 de julho de 2008
Nota: 9 ![]()
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A crítica adorou, e os fãs também. É quase unanimidade entre as conversas dos headbangers a qualidade deste novo álbum do Death Angel. Da popular São Francisco, na Califórnia, o grupo de tempos já vinha mostrando competência, nem sempre reconhecida. Mas agora chegou a vez deles receberem os louros.
Passa um filme na cabeça de qualquer apaixonado pelo Metal, uma grande quantidade de lembranças ao ouvir "Killing Season". É curioso como um disco levanta de tempos grandes evidências do metal, e faz remanescer antigas bandas e estilos. Testament, Anthrax, Pantera, Metallica, Megadeth. Tem de tudo um pouco destas grandes bandas ao longo das 11 faixas novas do Death Angel, com um detalhe importante: propriedade em fazer bom Thrash Metal e agregar novas dimensões sonoras a cada uma das músicas.
Com uma mixagem limpa e sonoridade imbatível, o disco tem ótimos momentos no melhor estilo old school, sem deixar de ser moderno e atualizado. Mark Osequeda mantém o tom rasgado que lhe cabe tão bem, dobrando os vocais durante algumas estrofes e refrãos, sempre acompanhados dos backing vocals do baterista Andy Galeon e do guitarrista Rob Cavestany. A equipe é completada ainda com os bons serviços do baixista Dennis Pepa e o guitarrista Ted Aguilar.
Dentre as canções, "Dethroned" tem um andamento bem básico, mas empolga pelo riff contínuo e rasgante, mesmo com a bela introdução dedilhada. A rápida "Carnival Justice" também merece um aumento no volume, e certamente é um dos pontos altos do disco, que também merece respeito pelo encarte em formato de um mini-pôster, com arte gráfica desenhada por Kris Kuski.
De bônus, vem um DVD, com um show completo gravado em 17 de abril de 2003 em Estrasburgo, na França. São cerca de 50 minutos, filmados em apenas três câmeras, mas que já mostram muito bem como é a postura de palco, muito bem explorada diga-se de passagem, e como a banda se identifica com o público. O material bônus é muito especial, e se tratado com um pouco de profissionalismo na captação das imagens, poderia se tornar um lançamento em separado e de ótima qualidade.
Tinha tempo que o Death Angel escorregava um pouco na sorte como uma perfeita representante do Thrash Metal dos Estados Unidos. Com vários discos no currículo, e este novo trabalho no mercado, é a vez deles serem os mais lembrados, e não deixaria de ser, claro, com grande merecimento.
Rock Brigade/Laser Company
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