Skyeart: levando a sério clichês do Heavy Metal
Resenha - Sky and Earth - Skyeart
Por Clóvis Eduardo
Postado em 13 de maio de 2008
As influências de Angra, Labyrinth, Blind Guardian e Symphony X fizeram a banda Skyearth crescer. E não é cópia deslavada. É sim fonte de inspiração, que compreende toda uma nova maneira de levar a sério os clichês do Metal mundial.
Formada na cidade de São João Del Rey (MG) no final de 2003, a banda Skyeart mostra uma pegada melódica, rápida e versátil. Seja nos vocais de Deiverson Silveira, muito semelhantes aos de Edu Falaschi, principalmente nos tons mais altos, ou nas guitarras arrojadas da dupla Bruno Hells e Rômulo Miranda, o grupo conseguiu colocar uma demo de respeito. Produção muito acima da média, com mixagem excelente, o que já garante uma divulgação fora do comum e o interesse de alguns selos estrangeiros (principalmente no Japão e Grécia) para circulação por estes países e distribuição de um futuro debut.
São cinco canções que compõem o disco, sendo que a primeira é uma curta faixa de introdução. Ela dá lugar à uma bela música, "Fate´s Crossroads", técnica e de pegada, com grande presença dos efeitos de teclado, que ficaram sobre responsabilidade de Bruno. Os vocais são ousados pelo alto teor de partes agudas, critério em que Deiverson pode se aplicar ainda mais.
A música título também trás uma boa interação entre as guitarras e o teclado, ressaltando ainda o esforço de Paulo Resende no baixo e Lucas Margotti, na bateria em aproveitar os momentos mais progressivos para mostrarem talento. "Flowing Outward" é a melhor da Demo, pois transmite o equilíbrio entre letra (basicamente em pensamentos filosóficos) e a produção sonora, cheia de partes rápidas, lentas, adição de violão e belos solos de guitarra.
Skyeart está na luta para divulgar o trabalho e quem sabe, gravar o primeiro cd. Participou de festivais importantes e dá um passo muito grande com esta Demo, que tem encarte simples, mas acompanhada das letras de cada uma das canções, inclusive a faixa final, considerada um bônus: "Togheter", que tem dois momentos distintos mas não deixa de ser considerada uma boa música para encerrar o primeiro trabalho dos mineiros. Procure conhecer.
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