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Blitzkrieg: pés convictamente fincados no passado

Resenha - Theatre Of The Damned - Blitzkrieg

Por Igor Natusch
Postado em 28 de novembro de 2007

É sempre necessária uma dose de perspectiva histórica quando falamos de uma banda como o Blitzkrieg. Afinal, trata-se de uma banda que, nesses tempos tão confusos para a música de modo geral, mantém seus pés convictamente fincados no passado – mais precisamente, na NWOBHM da qual se origina e para a qual é um dos nomes mais significativos da atualidade.

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Nascido no início dos anos 80, o grupo viveu uma série de dificuldades, mas de um modo ou de outro esteve sempre por perto, liderada pelo gênio forte e pela voz característica de Brian Ross. Apesar dos percalços e das incontáveis mudanças de formação, o som do Blitzkrieg nunca se distanciou muito do arquétipo da NWOBHM – de tal modo que hoje em dia a banda é praticamente uma guardiã dessa estética metálica, tendo uma função simbólica que talvez seja até maior do que seus méritos musicais. "Theatre of the Damned" (produzido por Biff Byford, do Saxon) é o décimo lançamento da banda, e nele toda essa história continua tão audível quanto sempre.

Atualmente, o grupo conta com os competentes guitarristas Guy Laverick e Ken Johnson e com a cozinha precisa de Paul (B) e Phil Brewis (D). De qualquer modo, por mais qualificados que os músicos possam ser, é inegável que a força e a alma do Blitzkrieg estão em Brian Ross, e o homem não decepciona. Dono de um timbre bastante pessoal, Ross tem investido ultimamente em algumas interessantes variações vocais – que alcançam resultados especialmente positivos em "Tortured Souls" e "Night Stalker", dois momentos bastante marcantes do CD. De qualquer modo, inventar não é exatamente o que move a carreira da banda – afinal, eles já fizeram isso uma vez, quando a maioria dos conjuntos idolatrados pelos mais jovens sequer pensava em existir, e preferem a fidelidade ao passado a qualquer experimentação mais acentuada. É uma opção consciente, e que no caso do Blitzkrieg funciona bastante bem.

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Alguns momentos são especialmente empolgantes, como a raivosa faixa-título, a levada contagiante de "My Life Is My Own" e o ótimo trabalho de guitarras de "Spirit Of the Legend", com direito a alguns duelos realmente emocionantes – nada mais justo em uma música que fala de uma guitarra possuída pelo diabo... "Together We Are Strong", escrita por Ross em homenagem a sua esposa, é outro destaque: ao invés da baladinha melosa que se poderia esperar, temos um som bastante pesado e com um refrão cuja melodia gruda no cérebro e custa a sair. Talvez alguns protestem pelo fato do som aqui contido ser "datado" ou pelas músicas serem "parecidas demais" entre si, mas acho que uma crítica do tipo seria um pouco como admitir não ter entendido direito a moral da história – afinal, a idéia é essa mesma e está explícita desde o início. Questionáveis, talvez, apenas as regravações de "Blitzkrieg" e "Armageddon", dois sons originalmente gravados no distante 1981. Nada contra as músicas (ambas são excelentes), mas me parece que a inclusão das duas é um exagero – só da faixa que dá nome à banda (aquela mesma que o Metallica fez cover e tudo o mais) já rolaram, contando essa, nada menos que oito versões diferentes! Convenhamos que tanto apego à própria história já é um pouco demais...

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De qualquer modo, "Theatre Of the Damned" é um disco com um público muito claro. Quem prefere bandas da atualidade e nem sabe direito o que NWOBHM significa dificilmente cairá de amores pelo CD; por outro lado, defensores da estética oitentista de fazer Heavy Metal terão doze bons motivos para sacudirem a cabeça e erguerem os punhos para o ar. Porque esse CD, mesmo gravado em 2007, é metal anos 80 de ponta a ponta – e, em sua proposta, sem dúvida se sai muitíssimo bem.

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Sobre Igor Natusch

Igor Natusch é gaúcho, gremista, profissional de vídeo, jornalista, baixista e fã de Heavy Metal desde que se conhece por gente. Viciado no Metal oitentista, em especial NWOBHM, gasta boa parte do seu tempo livre pesquisando sobre bandas da época, tentando ao mesmo tempo não se desligar dos sons e novidades do presente. Apegado ao passado, ainda não tomou coragem para jogar fora suas fitas K7, embora já tenha substituído todas elas por arquivos mp3 há muito tempo. E nunca pintou a barba em toda a sua vida.
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