Kotipelto: incômodo sentimento de dejà-vú presente
Resenha - Serenity - Kotipelto
Por Ricardo Seelig
Postado em 14 de novembro de 2007
Nota: 6
"Serenity" é o terceiro álbum solo de Timo Kotipelto, vocalista do Stratrovarius, sucedendo "Waiting For The Dawn" de 2002 e "Coldness" de 2004. Como nos dois anteriores, o som é muito similar, idêntico, ao que a sua banda principal vem fazendo nos últimos anos.
Não espere encontrar em "Serenity" o brilho de álbuns como "Visions" e "Episode", por exemplo. O que se ouve no disco é um direcionamento musical muito próximo às duas partes de "Elements" do que aquela que a maioria dos fãs considera a melhor fase do Strato.
Músicas rápidas, bumbos duplos, melodias felizes em abundância, tudo isso está presente no álbum, e deixam claro que Kotipelto não estava afim de correr muitos riscos. O que se nota, como nos discos anteriores lançados pelo vocalista, é um mix entre o Power Metal e o Hard Rock, com a presença de muitos refrões prontos para serem cantados por arenas lotadas.
Ao contrário do que muitos veículos europeus estão fazendo, eu não diria que "Serenity" é o melhor álbum dessa incursão solo de Kotipelto. Sua voz continua única, ele continua cantando maravilhosamente bem, mas para mim tudo em "Serenity" soa muito igual ao Stratovarius, fazendo com que um incômodo sentimento de dejà-vú esteja sempre presente.
Se você não se incomoda com isso e quer apenas curtir um competente álbum de Heavy Metal Melódico com todas as características construídas pelo gigante grupo finlandês ao longo de sua carreira, ouça "Serenity" no talo que você vai gostar, sem dúvida alguma. Agora, se você já não aguenta mais caminhar pelas trilhas do estilo, aconselho passar longe.
Faixas:
1. Once Upon A Time
2. Sleep Well
3. Serenity
4. City Of Mysteries
5. King Anti-Midas
6. Angels Will Cry
7. After The Rain
8. Mr Know-It-All
9. Dreams And Reality
10. Last Defender
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