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King Diamond: sem sinais de cansaço ou estagnação

Resenha - Give Me Your Soul... Please - King Diamond

Por Ronaldo Costa
Postado em 27 de setembro de 2007

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Não é tarefa das mais fáceis tentar entender uma mente como a do cidadão Kim Bendix Petersen. Já são anos e mais anos de fidelidade a um estilo musical, compondo histórias de horror, obscuras, associadas a um instrumental que sempre variou do ótimo ao soberbo. E ainda assim, mesmo após uma carreira tão prolixa, o sujeito não demonstra sinais de cansaço ou estagnação. Pelo contrário, o que King Diamond mostra é que ainda tem muita lenha pra queimar.

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Há quem diga que King Diamond é mais um que segue uma fórmula pronta para compor e gravar seus discos. Se isso é verdade ou não, talvez seja mais uma questão de opinião, mas que seus trabalhos são dotados de uma energia, vibração e identidade que poucos artistas do metal conseguem atingir, isso sim pode-se dizer. "Give Me Your Soul...Please" honra cada letra da palavra ‘heavy’ e deve ter agradado em cheio à grande maioria dos que cultuam Diamond.

O conceito do álbum parte da história de dois irmãos, uma menina e um garoto, mortos provavelmente pela mesma pessoa, ainda que exista uma incerteza se o irmão teria cometido suicídio. Todo o andamento da história a partir de então gira em torno da garotinha que busca uma forma de evitar que a alma de seu irmão vá parar no inferno. Quem nos conta essa história é Diamond, muitíssimo bem acessorado pelas guitarras de Andy LaRocque e Mike Wead, o baixo de Hal Patino, a batera de Matt Thompson e a voz de Livia Zita. A capa foi inspirada em uma pintura chamada "My Mother’s Eyes", com a singela imagem de uma jovem garota usando um vestido todo ensangüentado e segurando dois olhos em suas mãos.

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A introdução "The Dead", de clima simplesmente assustador, expõe algumas das idéias do álbum e que serão melhor compreendidas com o desenrolar das músicas. "Never Ending Hill" é uma porrada sem meio termo, com riffs excepcionais que, guardadas as devidas proporções, chegam a lembrar os de "Painkiller", do Judas Priest. O trabalho das guitarras de Andy LaRocque e Mike Wead é coeso e inspirado, seja na execução dos riffs, seja nos solos. "Is Anybody Here?", com mais um trabalho excelente dos guitarristas, e "The Black Of Night" dão um ágil andamento ao disco, enquanto que a rifferama de "Mirror Mirror" serve de tapete para o encontro entre a personagem-vítima e a "garotinha do vestido ensangüentado".

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Se "The Cellar" traz riffs pesados e "Pictures In Red" impressiona pelo clima sombrio, a maravilhosa "Give Me Your Soul" impressiona pela técnica instrumental e pelo entrosamento dos vocais de Diamond e Livia Zita. "The Floating Head", além de seus riffs muito bem construídos, mostra toda a competência do baixo de Hal Patino e ainda mostra àqueles que sentem saudades do grande Mikkey Dee, que Matt Thompson faz seu trabalho muito bem feito nas baquetas da banda. A matadora "Cold As Ice" mostra alguns dos melhores riffs do álbum, além de a interpretação intensa de King trazer um clima todo especial à canção. A letra ainda reserva uma surpresa para aqueles mais atentos à obra de Diamond. "Shapes Of Black" tem partes mais cadenciadas, enquanto a assustadora "The Girl In The Bloody Dress" talvez seja o clímax do disco. Para finalizar a história, a belíssima "Moving On", que em termos instrumentais, vem reforçar ainda mais a já conhecida versatilidade de LaRocque, ao passo em que a letra revela um final surpreendente para a obra.

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Um disco de produção maravilhosa, com um som limpo, arranjos intricados, como já se espera da tradição dos álbuns de King Diamond. Riffs precisos e criativos, solos extraordinários e uma cozinha extremamente competente, associados à energia, entrega e carisma do cantor, com todas as suas variações vocais, desde os mais graves até os clássicos falsetes. Talvez ainda não caia por completo nas graças dos que esperam por mais um "Abigail", mas agradará em cheio aos que queiram ouvir um excelente álbum de heavy metal. Cortesia da mente macabra do mestre Diamond. Vale a pena.

1. The Dead
2. Never Ending Hill
3. Is Anybody Here?
4. Black Of Night
5. Mirror Mirror
6. The Cellar
7. Pictures In Red
8. Give Me Your Soul
9. The Floating Head
10. Cold As Ice
11. Shapes of Black
12. The Girl In The Bloody Dress
13. Moving On

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Sobre Ronaldo Costa

Nascido na capital paulista em meados dos anos 70, teve a sorte de, ainda bem jovem, descobrir por meio de um primo o debut do Iron Maiden. Quando ouviu "Prowler" pela primeira vez, logo entendeu que aquilo passaria a fazer parte de sua vida. Gosta sobretudo dos clássicos, como Maiden, Judas, Sabbath, Purple, Zeppelin, Metallica, AC/DC, Slayer, mas ouve desde um hard bem leve até um bom death metal. Além da paixão pelo metal e pelo rock em geral, também adora cinema e um bom futebol.
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