Resenha - Live to Win - Paul Stanley
Por André Toral
Postado em 24 de outubro de 2006
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Imersos em um mar de melódicos e progressivos para lá de chatos, é maravilhoso saber que tem gente que ainda aposta no "rock and roll" básico como forma de expressar toda a sua musicalidade. Este é o caso de Paul Stanley, dentro e fora do "Kiss". "Live to Win" é mais uma prova de que, para fazer sucesso, uma banda não precisa necessariamente encher suas músicas de complexidades.
Paul Stanley, antes de mais nada, é um excelente compositor e, como vocalista, é muito competente. Em se tratando de "Kiss", é sem dúvidas o músico mais talentoso de toda a sua história.
É evidente que um trabalho solo de Paul Stanley só poderia resultar em um verdadeiro deleite, não só para os fãs de "Kiss", mas também para aqueles que hoje curtem um hard rock com todas as influências modernas do rock em geral nos Estados Unidos, sem deixar de ser empolgante, é claro.
Antes mesmo de prosseguir no assunto, é bom lembrar que Paul Stanley já havia lançado um álbum solo em 1978, na época em que todos os membros do "Kiss" fizeram o mesmo. Aliás, de todos, o álbum solo de Paul Stanley foi o mais aclamado. E certamente foi o melhor, visto suas composições fortes como "Tonight You Belong to Me" (maravilhosa) e "Move On", entre outras.
Vinte e oito anos depois apresenta-se "Live to Win" que, como já disse, traz uma sonoridade bem moderna e viável a todos os ouvidos, contando com uma gama de músicos convidados. No geral, chega a se encaixar perfeitamente com uma MTV.
Mas se você acha isso ruim, não desanime. Escute "Live to Win". Certamente, será um prazer!
Em sua essência, Paul Stanley concebeu um álbum "para cima", como no caso de músicas como a faixa-título, "Wake Up Screaming", a excelente "Bulletproff", "All About You" e a contagiante "Its not Me".
A única coisa que talvez tenha diminuido um pouco a intensidade de "Live to Win" foi a inserção de algumas baladas bem "charope" como "Every Time I See You Around" e "Second to None".
Dizer que este álbum solo não traz influência do "Kiss" seria um sacrilégio; traz, sim! Aliás, é mais que natural, uma vez que Paul Stanley é a alma da banda. E diga-se de passagem que nada que o "Kiss" venha a fazer hoje soará como antes e, neste caso, estes álbuns solo soam bem mais honestos.
Para finalizar, em recentes entrevistas Paul Stanley disse que fará uma pequena tour, onde além das músicas do "Kiss" e "Live to Win", também tocará algumas coisas de seu primeiro álbum solo de 1978, um verdadeiro clássico que vale muito a pena conhecer.
Enfim, podem pisar fundo!
Músicas:
1. Live to Win
2. Lift
3. Wake up Screaming
4. Every Time I See You Around
5. Bulletproof
6. All About You
7. Second to None
8. It's Not Me
9. Loving You Without You Now
10. Where Angels Dare
Formação:
Paul Stanley - vocals, guitar and percussion
Corky James - guitar and bass
Brad Fernquist - guitar (1,3,4,6,7,8 & 9)
Victor Indrizzo - drums
Harry Sommerdahl - keyboards and programming (1,2,3,5,6,7 & 10)
Músicos convidados:
Tommy Denander - guitar (3)
Andreas Carlsson - guitar and background vocals (5)
John 5 - guitar (5 & 10)
Sean Hurley - bass (2,5 & 10)
Bruce Kulick - bass (4,7 & 9)
Russ Irwin - piano and keyboards (4 & 8)
Brian Steckler - keyboards (9)
Zac Rae - piano (5)Greg Kursten - piano (7 & 9)
C.C. White - background vocals (5 & 10)
John Shanks - background vocals (10)
Outras resenhas de Live to Win - Paul Stanley
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
Monsters of Rock confirma as 7 atrações da edição de 2026 do festival
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
Evanescence anuncia turnê mundial para 2026
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
Em publicação sobre "Rebirth", Angra confirma Alírio Netto na formação atual
Men At Work anuncia show extra em nova turnê nacional
O único "filme de rock realmente bom" da história, segundo Jack Black
As três bandas clássicas que Jimmy London, do Matanza Ritual, não gosta
As quatro músicas do Metallica que James Hetfield considera suas favoritas
Parceria com Yungblud rende marca histórica ao Aerosmith
Bruce Dickinson diz que a química entre os integrantes do Iron Maiden é estranha, "fabricada"
Kerry King, guitarrista do Slayer, explica como se deve balançar a cabeça
Os 10 melhores álbuns de doom metal de todos os tempos


Mike Portnoy revela qual o seu integrante preferido do Kiss
O álbum que Eddie Kramer acha que nunca foi igualado: "Nunca houve nada gravado como ele"
TMZ exibe foto registrada no túmulo de Ace Frehley em cemitério do Bronx
As músicas do Kiss com letras safadinhas que Paul Stanley acha que ficaram datadas
Hall da Fama do Metal anuncia homenageados de 2026
O disco do Kiss feito a partir de "quase lixo inutilizável", segundo Paul Stanley
Tommy Thayer (Kiss) lança EP com vocalista Jamie St. James
A música famosa do Kiss que Ace Frehley não queria que fosse a cara da banda
O único arrependimento de Gene Simmons sobre Ace Frehley, segundo o próprio
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal



