RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Mike Portnoy relembra como era sua amizade com seu ídolo Neil Peart - o baterista do Rush

A canção do Aerosmith que Steven Tyler tatuou no braço e o Guns N' Roses adotou anos depois

A respeitada banda de rock que Roger Waters sequer reconheceria se ouvisse no rádio

Matt Heafy afirma que tanto Trivium quanto Bullet for My Valentine tocarão na América Latina

Foo Fighters anuncia volta aos palcos em show ligado à Fórmula 1

O solo do Queen que Brian May achava complicado demais pra tocar ao vivo

Quando Paul Stanley perdeu para Gene Simmons e teve que aceitar: "foi melhor assim"

Pink Floyd volta ao topo da parada britânica com registro histórico

O megahit do rock nacional dos anos 1980 cuja letra não quer dizer nada

Empresário garante que turnê de reunião do Oasis será a última

Fernanda Lira explica grave problema de saúde que passou

O motivo por trás da ausência dos Mutantes no documentário de Rita Lee

A banda sem sal que Dave Grohl diz que são gente fina: "todos iriam querer trabalhar com eles"

Vocalista do Trivium aborda saúde mental em publicação sincera nas redes sociais

Billy Corgan relembra a "inveja" que seu pai tinha do sucesso do Smashing Pumpkins


Manifesto 2025
Manunkind

Resenha - Don't Believe The Truth - Oasis

Por Fábio Cavalcanti
Postado em 05 de maio de 2006

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

"De volta à velha forma!" Pelo menos foi isso que todos passaram a dizer de maneira quase unânime assim que o Oasis lançou seu último álbum "Don't Believe The Truth", em 2005. Mas na verdade, a qualidade da banda nunca caiu de fato. Neste último álbum, eles apenas diversificaram seu estilo, em um momento bastante conveniente para isso. Então, a frase correta deveria ser... "Abram alas para o novo Oasis!"

Oasis - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Os problemas musicais nos álbuns anteriores que foram considerados fracos ("Be Here Now", "Standing On The Shoulder Of Giants" e "Heathen Chemistry") se restringem apenas a certa repetitividade de batidas, culpa do ótimo (mas mal direcionado) baterista Alan White. Tal problema foi resolvido com sua saída da banda, que abriu espaço para o Zak Starkey, filho de ninguém menos que Ringo Starr.

O novo som da banda não tem nada a ver com o dos primeiros álbuns. O Oasis, que no começo era rock 'n' roll, agora é uma ótima banda de baladas rock. A característica da banda que permanece intacta até hoje é a sua fidelidade à atitude e qualidade musical.

O melhor aspecto de "Don't Believe The Truth" é a diversidade nas faixas (acrescente também a participação maior dos outros integrantes nas composições, e não apenas do guitarrista-líder Noel), coisa que a banda não havia explorado nem em seu álbum de estréia, "Definitely Maybe" (de 1994). Prova de que o Oasis ainda tem criatividade para lançar uma possível obra-prima em um futuro não muito distante. É esperar para ouvir!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Devido a grande diversidade neste álbum, vamos a um faixa-a-faixa:

1. Turn Up The Sun: Uma mistura perfeita entre Oasis clássico e o novo Oasis, com uma batida "Brit blueseira alternativa". A introdução leve e melancólica remete ao atual estilo amadurecido da banda. Em seguida, a banda toda aparece trazendo bastante peso e vibração, como se quisesse lembrar de que o Oasis rock 'n' roll não morreu. Com certeza o grande "rockão" do álbum.

2. Mucky Fingers: Noel canta nessa simples música de 3 acordes, que mistura perfeitamente suavidade folk com agressividade punk. É difícil de definir como rock ou balada. Não consegue imaginar? Ouça a música e entenderá!

3. Lyla: Primeiro single do álbum, que mostra o rumo que o lado rock do Oasis pode tomar daqui para frente. As guitarras estão bem misturadas com os violões, e o refrão gruda na cabeça. O final da música sai do pop e parte para um instrumental quase psicodélico. Um dia pode vir a ser considerada uma música enjoada, tanto pelos fãs quanto pela banda, mas por enquanto está bom demais!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

4. Love Like A Bomb: Talvez a faixa mais fraca do álbum. Liam mostra todo o seu lado sentimental em uma baladinha acústica e simples, mas acompanhada por um ótimo jogo de caixa na bateria no maior estilo "valsinha", que traz um toque interessante à música. Se houvesse mais um single para este álbum, com certeza seria dessa música.

4. The Importance Of Being Idle: Noel está de volta, interpretando a melhor música de todo o álbum. O estilo traz a suavidade e acordes não-convencionais do indie rock misturados a uma batida Brit Pop com toques de "marchinha". Essa é uma vertente que nunca foi explorada tão a fundo pelo Oasis. E com certeza eles fizeram muito melhor do que várias outras bandas que já tocaram esse tipo de música. Foi o segundo single do álbum, e já pode ser considerada um clássico!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

5. The Meaning Of Soul: Punk... acústico! Liam Gallagher expõe seu lado mais agressivo nessa faixa de apenas 1 minuto e meio, mas que está longe de ser apenas uma simples vinheta. O fato de ser acústica mantém intacta a homogeneidade "light" do álbum. Mais conveniente, impossível!

6. Guess God Thing I'm Abel: Liam continua brilhando nesta balada psicodélica aparentemente 100% acústica. Por que aparentemente? A resposta está em um trecho de apenas 10 segundos perto do final da música, no qual a banda toda entra, e logo em seguida some novamente, deixando apenas um "rastro" de barulhinhos gostosos de se ouvir até o fade out total da música. Mais pontos em termos de inovação!

7. Part Of The Queue: Noel mostra força total em seu lado mais "melancólico-com-atitude". Destaque para a bateria criativa e virtuosa, que prova de uma vez por todas que o Oasis está indo muito bem sem o antigo baterista. É interessante também como essa música semi-acústica de violões "arranhados" consegue trazer quase a mesma vibração de um rock. Pena que é alternativa demais para virar single.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

8. Keep The Dream Alive: É uma música bacana, apenas. Soa como um adeus ao estilo das baladas clássicas do Oasis de melodias bonitas e guitarras pesadinhas, que lotavam os últimos álbuns da banda. Ainda assim, o baterista Zak deu um toque próprio à música.

9. A Bell Will Ring: Mantendo as guitarras plugadas, temos o último grande rock do álbum. Tem um riff bem criativo e marcante em cima de uma base simples e de poucos acordes. O ponto fraco é o tempo da música (3 minutos cravados). Do jeito que estava indo, merecia pelo menos mais um minuto.

10. Let There Be Love: 3o. single, uma belíssima balada, que fecha o álbum com chave de ouro. Noel guardou essa pérola em versão demo por um bom tempo antes de finalizar e lançá-la oficialmente. E o resultado final é perfeito. Por outro lado, se tem uma música nesse cd que pode fazer os críticos chatos pularem de alegria por finalmente encontrar alguma "chupação" do estilo dos Beatles, essa é a música! Basta prestar atenção na suavidade da música, acompanhada por um belo piano (especialmente no instrumental final). Então, de um jeito ou outro, pode agradar gregos e troianos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Fábio Cavalcanti

Fábio Cavalcanti, de Salvador/BA, é um entusiasta de música e cinema que não aderiu a um senso crítico predominantemente desaprovador. Opina com benevolência quase sempre, e evita abordar o que não curtiu. Rock on!
Mais matérias de Fábio Cavalcanti.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS