Resenha - World That We Drive Through - Tangent
Por Thiago Sarkis
Postado em 19 de fevereiro de 2005
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Na resenha do debute do The Tangent, "The Music That Died Alone", afirmei: "estes músicos, a partir de ‘The Music That Died Alone’, podem colocar um asterisco em suas discografias particulares antes do nome de ‘The Tangent’, pois foi neste grupo que lançaram o melhor álbum de suas carreiras. Um trabalho irretocável!". Pensei sinceramente que aquele seria o limite. Não só eu, como o próprio Andy Tillison que chegou a dizer que nem se eles compusessem as melhores músicas da história receberiam a mesma resposta positiva de fãs e imprensa. Erramos, ambos!

O The Tangent não só gravou novamente composições grandiosas, como conseguiu, inacreditavelmente, superar o lançamento anterior. Apesar dos dois álbuns lançados por este super grupo não merecerem comparações, é verdade, eu sei! Obras-primas simplesmente.
Este segundo, "The World That We Drive Through", ganha por pequenos detalhes. Pra começar, o prog rock clássico mais acentuado, que é exatamente aquilo que estes músicos sabem fazer melhor. Também a adição do impressionante Theo Travis no saxofone e na flauta, dando outra nuance às músicas, especialmente àquelas épicas como a "The Winning Game", "A Gap In The Night" (dezoito minutos de duração), e a faixa-título. Com este músico sensacional o The Tangent recebeu uns toques dos áureos arranjos do Focus, conjunto holandês liderado pelo legendário Thijs Van Leer.
Primeira linha em termos estruturais, rítmicos e da composição em si, verdadeiros maestros juntos por um só objetivo, resgatar o espírito do rock progressivo com originalidade.
Talvez este CD seja o mais recomendado do grupo àqueles que admiram a vertente metal do estilo, e não têm os ouvidos tão acurados ao aparentemente suave do prog rock.
Se eu quisesse ser rigoroso ao extremo, passaria o resto da vida tentando achar alguma falha em "The World That We Drive Through". Não é minha intenção e, realmente, perante uma obra com essa, só resta ouvir e deixar o queixo cair.
Lançado pela InsideOut e InsideOut Music America - 2004
Site Oficial – http://www.thetangent.org
Andy Tillison (Vocais – Teclados)
Roine Stolt (Vocais – Guitarras)
Sam Baine (Teclados – Vocais)
Guy Manning (Violões – Vocais)
Theo Travis (Saxofone – Flauta)
Jonas Reingold (Baixo)
Zoltan Csorsz (Bateria)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música de amor - carregada de ódio - que se tornou um clássico dos anos 2000
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
As quatro músicas do Metallica que James Hetfield considera suas favoritas
Brian May escolhe os três maiores solos de guitarra de todos os tempos
13 shows internacionais de rock e metal no Brasil em dezembro de 2025
Guns N' Roses anuncia valores e início da venda de ingressos para turnê brasileira 2026
O solo de guitarra que deixa Dave Grohl e Joe Satriani em choque; "você chora e fica alegre"
O momento que melhor representa o Scorpions na história, segundo Rudolf Schenker
A maior música do rock progressivo de todos os tempos, segundo Steve Lukather
Nazareth: um elogio à pertinácia
Limp Bizkit retorna aos palcos com tributo a Sam Rivers e novo baixista
O álbum do AC/DC que é o favorito de Angus Young, guitarrista da banda
O jovem guitarrista preferido de Stevie Ray Vaughan nos anos oitenta
Steve Morse escolhe o maior guitarrista do mundo na atualidade
John Bush não se arrepende de ter recusado proposta do Metallica
Ritchie Blackmore lista e comenta as cinco maiores bandas de rock de 1970
"Eu achava que o Angra seria um Iron Maiden, um Metallica", confessa Rafael Bittencourt
Dave Grohl revela como foi seu primeiro dia após morte de Kurt Cobain

"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal



