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Resenha - Shlaraffenland - Adaro

Por Sílvio Costa
Postado em 01 de setembro de 2004

Nota: 7

O Adaro é uma banda relativamente famosa em seu país natal (a Alemanha), mas que tem pouca repercussão no resto do mundo. Praticando um folk metal com fortes tendências para o hard rock e deste para o pop radiofônico mais descarado (e divertido), eis uma banda que realmente vale a pena conhecer.

Este Shlaraffenland ("Terra do Leite e Mel") tem como referências mais imediatas grupos como Skyclad, Subway to Sally, Capercaillie e Blackmore’s Night. É um som feito para poucos, é bem verdade, mas aqueles que conseguirem superar o estranhamento inicial estarão desfrutando de uma banda que esbanja criatividade e talento, sem se preocupar muito com rótulos.

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Shlaraffenland é conceitual e tem a intenção de conduzir o ouvinte numa viagem a tal terra do leite e mel (a capa não tem relação com o tema do disco, mas com o nome da banda. Adaro é uma criatura da mitologia indonésia que é metade homem e metade peixe). A alternância de temas mais atmosféricos com outros mais alegres, como é o caso da lindíssima "Lieg still", onde é possível um belo solo de gaita de fole (!). A alternância dos vocais de Christoph Pelgen com os da bela Konstanze Kulinsky acrescentam charme extra às canções, mas o solo da moça em "Es ist ein Schnee gefallen" é de arrancar lágrimas. Instrumentos pouco usuais, como a viela-de-roda, um instrumento de quatro cordas, mais ou menos do tamanho de um cavaquinho e que é muito comum nas canções folclóricas alemãs, fazem parte do cotidiano do grupo. Quem procura por peso e velocidade, irá se decepcionar com canções como "Minne ist ein Süβer Nam", mas pode até encontrar um pouco de consolo em faixas mais rápidas como "Komm her zu mir" (essa tem até pedal duplo). Quem tiver paciência (e fluência nesse complicadíssimo idioma) poderá apreciar construções líricas muito bonitas, como acontece em "Der Edelfalk". A banda não se envergonha de acrescentar elementos eletrônicos e sintetizadores, mas isso não transforma o som em algo mecânico e sem graça. Embora alguns momentos sejam absolutamente descartáveis, principalmente por causa do apelo sem-vergonha para um pop rasteiro

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Não é um disco muito fácil de se gostar. Mas está bem longe de ser ruim como alguns grupos que se apropriam do título folk rock sem possuírem o mínimo cacoete para a coisa, como o horrendo Morgenstern, por exemplo. Para quem aprecia o estilo, serve como um excelente aperitivo, depois de se ouvir os verdadeiros clássicos do estilo.

(SPV International – 2004)

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Sobre Sílvio Costa

Formado em Direito e tentando novos caminhos agora no curso de História, Sílvio Costa é fanzineiro desde 1994. Começou a colaborar com o Whiplash postando reviews como usuário, mas com o tempo foi tomando gosto por escrever e espera um dia aprender como se faz isso. Já colaborou com algumas revistas e sites especializados em rock e heavy metal, mas tem o Whiplash no coração (sem demagogia, mas quem sabe assim o JPA me manda mais promos...). Amante de heavy metal há 15 anos, gosta de ser qualificado como eclético, mesmo que isto signifique ter que ouvir um pouco de Poison para diminuir o zumbido no ouvido depois de altas doses de metal extremo.
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