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Resenha - From Ancient Ruins - Setherial

Por Sílvio Costa
Postado em 29 de julho de 2004

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Quem se acostumou à pancadaria promovida pelos suecos do Setherial em seus álbuns anteriores, especialmente no excelente Hell Eternal (1999) pode vir a ter grandes surpresas com este From the Ancient Ruins. Com o intuito de encerrar o contrato com a Napalm Records (a banda lançou recentemente, via Regain Records, o petardo Endtime Divine), a banda resolveu lançar um material inédito, gravado entre 1994 e 1998. Mesmo não refletindo o atual estágio do grupo, o material surpreende pela qualidade apresentada, mesmo nas gravações antigas, e, principalmente, pelo peso e velocidade que cada uma das nove faixas deste trabalho.

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As três primeiras faixas foram gravadas no templo do black metal - The Abyss Studios - sob supervisão de Tommy Tägtgren, irmão do mestre Peter. Na verdade, essas três faixas ficaram de fora de Hell Eternal. "Ancient Ruins" é uma faixa muito interessante, que alterna momentos cadenciados com outros dominados pela velocidade absurda dos bumbos de Mysteriis. Em alguns momentos, essa música parece ter saído de algum disco antigo do Dimmu Borgir, apesar de o Setherial não utilizar teclados e nem apresentar nenhuma tendência "sinfônica". A instrumental "The Beyond" é um belo tapa na cara de quem ainda acha que o sujeito opta por tocar black metal por causa de limitações técnicas, ou seja, por não saber tocar. Essa faixa apresenta belíssimos riffs, executados naquela velocidade que só o Setherial parece alcançar e tem apenas samplers retirados do filme de mesmo nome, do diretor italiano Lucio Fulci. Um clássico do gênero.

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A segunda parte do CD traz a primeira demo do grupo, gravada em 1994. Obviamente, o som aqui é menos polido e a qualidade é bem menor. Mas isso não impede que se perceba a potência sonora da banda. Embora nem de longe lembre o som atual do grupo, dá para perceber a gênese de alguns elementos mais típicos no som do Setherial, especialmente na temática. O grupo é mestre em misturar a estética típica do black metal com letras mais ao estilo das bandas de gothic metal. Embora o satanismo seja presença quase constante nas letras do Setherial, não é o único tema abordado, basta que se confira em petardos como "The Reborn Darkness" (grande riff de abertura!) e "As a Shadow".

Terminando o CD, uma faixa gravada em 1995 mostra a formação mais clássica do grupo numa faixa que simplesmente tem quase tudo que é possível se fazer em termos de black metal. É uma espécie de From the Cradle to Enslave (para quem não se lembra, é aquela música do Cradle of Filth que tem um clip meio polêmico, lançado há uns cinco anos), só que com muito mais violência e sem elementos góticos. Alternando momentos cadenciados, passagens atmosféricas e outras onde a brutalidade comanda, o Setherial criou um épico de black metal digno dos maiores nomes do estilo.

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From the Ancient Ruins é altamente recomendado não apenas para os "die hard" fãs do Setherial, mas também para todos aqueles que apreciam um som feito com dedicação e talento, independentemente do estilo. É black metal de altíssimo nível e feito por quem entende do assunto e tem uma cabeça, digamos, menos aberta às inúmeras misturas que vem sendo feitas pelas bandas do estilo nos últimos anos. O Setherial é black metal puro, simples e muito direto. Alguns ainda acham que é assim que deve se fazer.

Material cedido por:
Hellion Records
Rua 24 de Maio, 62 – Lojas 280 / 282 / 308 – Centro.
São Paulo (SP). CEP: 01041-900.
http://www.hellionrecords.com

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Sobre Sílvio Costa

Formado em Direito e tentando novos caminhos agora no curso de História, Sílvio Costa é fanzineiro desde 1994. Começou a colaborar com o Whiplash postando reviews como usuário, mas com o tempo foi tomando gosto por escrever e espera um dia aprender como se faz isso. Já colaborou com algumas revistas e sites especializados em rock e heavy metal, mas tem o Whiplash no coração (sem demagogia, mas quem sabe assim o JPA me manda mais promos...). Amante de heavy metal há 15 anos, gosta de ser qualificado como eclético, mesmo que isto signifique ter que ouvir um pouco de Poison para diminuir o zumbido no ouvido depois de altas doses de metal extremo.
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