Resenha - WWIII - KMFDM
Por Thiago Sarkis
Postado em 25 de outubro de 2003
Nota: 9 ![]()
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Quem quer presentear Phil Anselmo com o novo álbum do KMFDM? Garanto a vocês, em termos de atitude, essa seria a resposta ideal para o Superjoint Ritual e suas letras pútridas proferidas em "A Lethal Dose Of American Hatred". Sascha Konietzko adota uma filosofia oposta à do ex-Pantera, e o diferencial a seu favor é o conhecimento de causa para falar e escrever. Não é apenas mais uma revoltinha de rebelde sem "calça".

"WWIII" é, além de tudo, um dos melhores discos já lançados pelo KMFDM ao longo de seus vinte anos de história. Consciente liricamente, pesado no instrumental. Um petardo destes pioneiros do rock industrial.
As guitarras aparecem como nunca, em possantes riffs, sempre agressivos pela união com os sintetizadores, a bateria e o baixo. Também surgem surpreendentes solos como o da faixa-título e de "Last Things".
Os vocais demonstram a maturidade adquirida por eles. O experiente Raymond Watts balanceando suas vocalizações repletas de efeitos, e Lucia Cifarelli suave e, igualmente, combativa e enérgica, dando show quando assume as vozes principais.
Autocrítica, humor, engajamento político e musicalidade notável dão a "WWIII" a certeza de constar entre os dez melhores lançamentos de 2003.
Formação:
Sascha Konietzko (Vocais - Teclados/Sintetizadores - Bateria)
Raymond Watts (Vocais)
Lucia Cifarelli (Vocais)
Joolz Hodgson (Guitarra)
Steve White (Guitarra)
Bill Rieflin (Baixo)
Andy Selway (Bateria)
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