Resenha - Músicas Bacanas Para Pessoas Descoladas - F Records
Por Thiago Sarkis
Postado em 14 de setembro de 2003
Nota: 7 ![]()
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Para definir esta iniciativa da F Records podemos tirar uma palavra do próprio título da compilação, "bacana". São trinta e uma faixas, mostrando a cena independente e o movimento underground com vinte e oito bandas brasileiras independentes e três conjuntos internacionais, a saber, Asphix (Argentina), Bambix (Holanda) e Futuro Incierto (Peru). É som pra dar e vender e bons aperitivos de grupos que têm tudo para crescer.

O segmento escolhido pela gravadora foi o do punk, hardcore e ska. Há outras aberturas aqui e ali, como algo de pop rock, mas talvez uma maior variação de estilos fosse indicada para "Músicas Bacanas Para Pessoas Descoladas Vol. 2" que já está sendo preparada e recebendo trabalhos de todo o país (envie o seu material, já que está provada a competência dos empreiteiros neste primeiro volume).
Há aqueles mirando o lado comercial e que faz sucesso hoje no Brasil. Alguns fracassam, e outros obtêm sucesso, caso do Arsenal com "Algo Para Momentos Difíceis", numa linha talvez excessivamente Charlie Brown Jr., contudo interessante e bem produzido.
Temos também os seguidores da alegria de Green Day e Blink 182. Definitivamente estes não conseguem o mesmo destaque das formações que os inspiraram, incluindo-se aí os argentinos, que são bem fraquinhos. Por falar nos estrangeiros, só os holandeses do Bambix em sua composição "Maria" sustentam a presença no disco, visto que os peruanos também não chamam grande atenção.
O Brasil sendo um poço de qualidade e diversidade lança mão aqui de talentos de nomes até já conhecidos como o fantástico Randal Grave trazendo a composição "Travis Walton", e os Muzzarelas com "Sick And Lonely". Fora estes, destaques e surpresas servindo de exemplos: o Sideway do interior paulista, os catarinenses do Absurd, o 3 Nuts de Maceió, Alagoas.
Há participações que não se justificam, porém nada mais normal numa compilação com tantos conjuntos. Uns pecam pela produção precária, existem também os que nem têm possibilidades de desenvolver uma melhor sonoridade, mas deixam aí um registro do trabalho. Se sou um descolado não sei, mas em sua maioria, as músicas são mesmo bacanas.
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