Resenha - Watching in Silence - Circle II Circle
Por Rafael Carnovale
Postado em 08 de agosto de 2003
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Zak Stevens saiu do Savatage ás vésperas da gravação do cd "Poets and Madmen" para cuidar de sua vida pessoal. Alguns meses depois anunciou que formaria uma nova banda, chamando-a de Circle II Circle. Para quem queria ficar mais tempo em casa, a saudade bateu mais forte. Este é o primeiro trabalho da banda do ex-vocalista do Savatage, e vem com grandes apoios. John Oliva, vocalista e tecladista, e Chris Caffery, guitarrista, ambos do Savatage, dão uma força ao ex-colega de banda e co-assinam todas as faixas... como soaria este cd?
Circle II Circle - Mais Novidades
Bem parecido com o Savatage, não há como negar. Logo na abertura, "Out of Reach" nos traz o clima do clássico "Edge of Thorns" (o primeiro cd a contar com Zak nos vocais, sendo bem heavy e climática, seguida pela pesada "Sea of White", aonde a levada cadenciada e o vocal sempre competente de Zak dão conta do recado com extrema habilidade. As semelhanças com Savatage não param por aí, "Into the Wind" (uma semi-balada) poderia muito bem estar no cd "Wake of Magellan" (embora as guitarras lembrem muito o Iron Maiden da época de "Somewhere in Time"), e "Watching in Silence" traz todos os coros que o Sava faz muito bem, sendo uma faixa muito boa.
Mas o cd não soa todo como Savatage. "Forgiven" tem uma pegada heavy tradicional que lembra o Queensryche dos bons tempos, "Lies" tem um pé no trash oitentista, sendo a melhor do cd de longe, com um excelente trabalho de bateria. Mas aí vem "Face to Face" (outra balada pesada com muitos coros) e as semelhanças com Savatage re-aparecem, assim como em "Walls", apesar da qualidade da faixa, com peso e vocais muito bem colocados. Talvez uma das faixas mais interessantes seja a penúltima "The Circle", por ter personalidade e não poder ser comparada a nada que Zak já fez antes, sendo um heavy bem pesado e com bom trabalho de guitarras.
Um bom cd e uma banda talentosa capaz de alçar vôos mais altos. Principalmente se Zak se lembrar que ele não faz mais parte do Savatage, embora tal semelhança nem de longe tenha resultado num cd ruim, muito pelo contrário. Mas fica aquela sensação de que poderia ser ainda melhor.
Line Up:
Zak Stevens – Vocais
Matt LaPorte – Guitarras
John Zahner – Teclados
Kevin Rothney – Baixo
Campbell – Bateria
Lançado em 2003 no Brasil pela Rock Brigade/Laser Company Records.
Outras resenhas de Watching in Silence - Circle II Circle
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
O álbum do rock nacional dos anos 1980 que Prince ouviu e gostou muito do trabalho
Ex e atuais membros do Pantera, Pentagram, Dark Funeral e Fu Manchu unem forças no Axe Dragger
Por que Frejat demitiu seu guitarrista de longa data: "Eu não saí, fui saído"
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
A maior linha de baixo do rock, para Geddy Lee; "tocaria com eles? Nem a pau"
Box-set do Rainbow com 9 CDs será lançado em março de 2026
Garotos Podres são indiciados e interrogados na polícia por conta de "Papai Noel Velho Batuta"
Matt Tuck fala sobre show com Limp Bizkit no Brasil e a morte de Sam Rivers
A banda que nunca fez um álbum ruim, de acordo com Ozzy Osbourne; "grandes e profissionais"
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
Plano do Pantera era dar um tempo após "Reinventing the Steel", segundo Rex Brown
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
Eddie Vedder aponta o guitarrista clássico que está no nível de Jimmy Page e Pete Townshend

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional


