Resenha - Cor do Universo - Blues Etílicos
Por Luciano Lima
Postado em 07 de julho de 2003
Lançado de forma independente nas bancas de jornal de todo o Brasil e pela Internet, o CD "Cor do universo" traz os veteranos do Blues Etílicos de volta a estúdio após 7 anos. Desde "Dente de ouro", lançado em 1996 o grupo vem dando prioridade às apresentações ao vivo, fato que resultou no ótimo "Águas barrentas" de 2001. Acompanhando o disco uma revista com detalhes sobre a gravação, história da banda, making off do clipe "Cor do universo" e um divertido pôster-charge no centro da publicação.

Já de cara o CD contagia com a levada de "Quero você" e da faixa título conduzidas pela correta interpretação do mais novo integrante do grupo, o cantor Vasco Faé.
Se Gargárin já afirmou que a terra é azul, fica difícil realmente dizer "Qual a Cor do Universo" ouvindo o disco da banda carioca. Com repertório autoral, adição de novo integrante e menos fiel à cartilha blues-rock, o agora sexteto optou por levadas dançantes e letras ora descontraídas ("Barata Voa", "Saudações") ora politizadas, como em "A Gosma". Nas canções "etilicamente" filosóficas "Batida", do poeta Bráulio Tavares e em "Tiro de Largada" de Flávio Guimarães há uma certa sabedoria e paz de espírito que só os boêmios ou ouvintes de Samba e Blues conhecem.
O músico Fausto Fawcett dá o ar da graça e um tostão da sua voz na dançante e temperamental "Não fica nervosa".
Há também uma prece a um santo, digamos menos badalado da Igreja em "São João Ninguém" cantada por Mr. Greg Wilson.
Com riffs deslizantes e suingados provindos das guitarras de Otávio Rocha e Greg aliadas às gaitas de tirar o fôlego de Flávio Guimarães – o cantor Vasco também toca gaita e já até substituiu Flávio em algumas apresentações - a coisa fica tranqüila para a segura cozinha de Cláudio Bedran e Pedro Strasser.
Há novas cores misturadas aos tons de azul, e que tem sido experimentadas ao longo da carreira deste grupo de Blues brasileiro. Diversidade, a mistura de todas as cores. Deve ser essa a cor do universo do Blues Etílicos.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
Iron Maiden confirma segundo show da "Run For Your Lives Tour" em São Paulo
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
O disco que os Beatles chamaram de o maior álbum já feito; "imbatível em muitos sentidos"
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Thor da Marvel tenta tocar bateria com banda estourada de metalcore e dá ruim
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
A banda clássica de rock em que Ozzy Osbourne era viciado: "Eles são como carne e batata"
Como um telefonema permitiu a participação do Twisted Sister no Bangers Open Air
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
De Tony Iommi a Jim Martin, os guitarristas que Max Cavalera admira
Metallica: todos os álbuns da banda, do pior para o melhor
O clássico do rock que para Ronnie James Dio é "Uma das maiores canções de todos os tempos"
Nem Vanusa, nem John Entwistle: a possível verdadeira origem de "Sabbath Bloody Sabbath"

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



