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Resenha - Souvenirs - Gathering

Por Sílvio Costa
Postado em 30 de maio de 2003

A crítica especializada simplesmente fritou este álbum sem maiores explicações. O fato é que parece que ninguém ainda se deu conta que determinados estilos estão em alta no mundo da música pesada (que, como qualquer outro produto cultural) está sujeita a modismos e as publicações especializadas parecem não escapar desta ciranda.

Mas nada disso é importante aqui. O importante é que o Gathering sempre foi uma banda difícil de se compreender, mesmo nos velhos tempos do "Almost a Dance" (1993), quando praticava um doom/gothic que acabou virando referência para uma avalanche de bandas surgidas no fim da década de 90. Este novo álbum torna as coisas mais complicadas. A banda está longe do som pesado e hipnótico dos já clássicos "Mandylion" (1995) e "Nighttime Birds" (1997) e resolveu experimentar sonoridades e climas inusitados neste "Souvenirs". Trata-se, pois, de um álbum extremamente complexo, do qual só é possível começar a gostar depois de várias audições detalhadas.
A primeira música - "These Good People" - tem uma batida bem estranha, mas o instrumental serve apenas de espelho para a belíssima voz de Anneke van Giersbergen, que está cada vez melhor. Quase não se ouvem guitarras neste álbum, mas isto não quer dizer que falte melodia ou estruturas harmônicas dignas de nota. Exemplos disto estão na pesada "Monsters" ou na incrível faixa-título, que chega a lembrar algumas canções do "How to Measure a Planet" (1998)
O que se nota é que o Gathering resolveu ampliar seus horizontes musicais, sacrificando o peso em nome de um som cada vez mais introspectivo. Os europeus estão chamando isto de "trip rock" - música para viagem. É exatamente esta a idéia.

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Sobre Sílvio Costa

Formado em Direito e tentando novos caminhos agora no curso de História, Sílvio Costa é fanzineiro desde 1994. Começou a colaborar com o Whiplash postando reviews como usuário, mas com o tempo foi tomando gosto por escrever e espera um dia aprender como se faz isso. Já colaborou com algumas revistas e sites especializados em rock e heavy metal, mas tem o Whiplash no coração (sem demagogia, mas quem sabe assim o JPA me manda mais promos...). Amante de heavy metal há 15 anos, gosta de ser qualificado como eclético, mesmo que isto signifique ter que ouvir um pouco de Poison para diminuir o zumbido no ouvido depois de altas doses de metal extremo.
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