Resenha - Unity - Rage
Por Thiago Sarkis
Postado em 28 de setembro de 2002
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Logo que o Rage lançou "Unity", procurei por um amigo fanático pela banda, a fim de obter as primeiras impressões sobre o álbum. Lembro-me de um comentário em torno duma sonoridade mais ‘alegrinha’.
Quando tive o disco em mãos, não pude acreditar. A capa e aquele visual ‘Rambo lutando Mortal Kombat’ de Mike Terrana, nunca sucumbiriam ao ‘lálálá’ metal que, por diversas vezes, tanto enche a paciência, especialmente por clones e repetições insossas. No entanto, compreendi o enfoque do colega prontamente, nas primeiras faixas. "All I Want" serviu de amostra, com um refrão adaptado ao power melódico atual. E numa via interessante, com aquele olhar à frente que Peavy Wagner sempre traz.
A questão é que o nome desse grupo não é um reles figurante de sua história. A agressividade interpolada por cada letra de sua denominação, fala do som encantadoramente bruto e técnico, o qual mostrou autonomia em relação a épocas, modas ou formações.
Com esse trio globalizado, multinacional, o Rage volta a tempos áureos sem se repetir. Manteve-se na sua raiz, todavia cresceu acima, aos lados e adentro. Daqui a pouco, ocupa os espaços dos conjuntos que pretensiosamente crêem poder imitá-los.
Podemos falar de discos superiores a "Unity" lançados pelo próprio Wagner e em outras companhias. Contudo, segue uma evolução – o que nem sempre significa superação - e a qualidade perpetua firme, agora com riffs cavalares e solos excelentes de Victor Smolski, e o monstruoso Terrana destruindo numa bateria que soa inacreditavelmente bem.
Aqueles que têm saudades de outros trabalhos podem também saborear o novo bombardeio da banda. "Dies Irae" faz a suplência de qualquer sabatina e caberia fácil como destaque num "Lingua Mortis" ou "XIII".
Provavelmente não é o álbum perfeito para se começar a ouvir Rage. Porém, é uma peça essencial aos antigos ouvintes conhecedores da potência de cada petardo deles.
Site Oficial – http://www.rage-on.de
Line-Up:
Peter "Peavy" Wagner (Vocais – Baixo)
Victor Smolski (Guitarras – Piano – Teclado)
Mike Terrana (Bateria – Percussão)
Material cedido por:
Century Media Records – http://www.centurymedia.com.br
Telefone: (0xx11) 3097-8117
Fax: (0xx11) 3816-1195
Email: [email protected]
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Divulgados os valores dos ingressos para o Monsters of Rock 2026
Não é "Stairway" o hino que define o "Led Zeppelin IV", segundo Robert Plant
A banda que serviu de inspiração para o Eagles: "Até os Beatles curtiam o som deles"
Aos 74 anos, David Coverdale anuncia aposentadoria e diz que "é hora de encerrar"
Por que o Kid Abelha não deve voltar como os Titãs, segundo Paula Toller
A capa do Iron Maiden que traz nove bandeiras de países envolvidos na Guerra Fria
Quem são os músicos que estão na formação do AC/DC que vem ao Brasil
O pior disco de cada banda do Big Four do thrash, segundo Mateus Ribeiro
Show do AC/DC na Austrália é registrado por sismógrafo
Halestorm é anunciada como atração do Monsters of Rock 2026
Ronnie James Dio não era o maior fã do Black Sabbath, admite Wendy Dio
A melhor gravação de bateria de todos os tempos, segundo Phil Collins
O clássico absoluto do heavy metal que salvou a carreira do Megadeth
Dave Mustaine acha que último disco do Megadeth é o melhor da banda em décadas
As 5 melhores músicas de progressivo com menos de 3 minutos, segundo a Loudwire


"End of All Days", a música intensa do Rage que mistura a dor do luto, tristeza e isolamento
Os 50 anos de "Journey To The Centre of The Earth", de Rick Wakeman


