Resenha - A Time Never Come - Secret Sphere
Por Rafael Carnovale
Postado em 02 de abril de 2002
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Uma banda competente: um vocal coerente, coeso, com potência nos agudos e boa empostação de voz nos tons mais graves. Uma dupla de guitarristas talentosos, capazes de criar riffs empolgantes e solos bem elaborados, com boa dosagem de feeling e velocidade. Uma cozinha bem sincronizada, e uma história convincente com músicas adequadas a cada nuance da mesma. Só quase isso tudo basta para criar um cd conceitual? Nem sempre. Conta-se com um fator primordial: sorte. Sorte de tudo funcionar perfeitamente e de todos os elementos funcionarem como uma máquina bem azeitada.

Os chilenos do Secret Sphere conseguiram no seu segundo cd, um excelente resultado. A Time Never Come gira em torno da personagem Aurienne, e sua luta pela felicidade e realização de seus ideais, ajudados pelo personagem Sphere, e pelo Dr Faustus. Lembra um pouco o lado épico do Rhapsody, mas com a diferença que o Secret Sphere investe mais no power metal do que nas partes orquestradas.
O cd abre com a fortíssima Legend, o começo de toda história tem que ser agressivo e rápido e esta assim o é. Vocais bem colocados, teclados discretos porém perceptíveis. A banda dividiu as demais músicas em capítulos, deixando para o capítulo 1 a cadenciada e interessante Under the Flag of Mary Read, com um teclado muito bem colocado e riffs notadamente heavy tradicional, uma boa mistura de peso e melodia. The Brave vem a seguir, mantendo a mesma linha, mas com um lado orquestrado mais presente, cortesia do bom tecladista Antonio Agate. O mais interessante foi o cuidado da banda em adequar cada música ao tema que inspira sua letra. Como no caso da faixa Emotions, um instrumental que realmente ficou excelente, dando a tônica do segundo capítulo da trama, o começo das emoções e aventuras de Aurienne, sendo a perfeita introdução para a épica, quase Manowar, Oblivion. Outro destaque fica para a belíssima balada The Mistery of Love, aonde a banda dá um show coletivo. Mais destaques para a pesadíssima Hamelin (de longe a melhor do cd) e para a agressiva Dr Faustus, que completa a saga de Aurienne. Um excelente cd, que não cansa apesar de sua complexidade, e mostra como um trabalho conceitual pode ser excelente se bem dosado. Obrigatório.
Line Up:
Roberto Messina: Vocais
Aldo Lonobile: Guitarras
Antonio Agate: Teclados
Andréa Buratto: Baixo
Paco Gianotti: Guitarras
Luca Calasegna: Bateria
Material cedido pela:
Megahard Records.
Cx. Postal: 41698 – São Paulo – SP – Cep: 05422-970
http://www.megahard.com.br
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Divulgados os valores dos ingressos para o Monsters of Rock 2026
O chef demitido após fazer foto com Axl Rose; "Valeu, vale e vai valer até meu último dia"
Por que o Kid Abelha não deve voltar como os Titãs, segundo Paula Toller
A melhor gravação de bateria de todos os tempos, segundo Phil Collins
Robert Plant tem show anunciado no Brasil para 2026
Por que versão do Megadeth para "Ride the Lightning" não é um cover, de acordo com Dave Mustaine
Kerry King coloca uma pá de cal no assunto e define quem é melhor, Metallica ou Megadeth
A capa do Iron Maiden que traz nove bandeiras de países envolvidos na Guerra Fria
Lynyrd Skynyrd é confirmado como uma das atrações do Monsters of Rock
O pior disco de cada banda do Big Four do thrash, segundo Mateus Ribeiro
A banda lendária que apresentou Tom Morello ao "Espírito Santo do rock and roll"
A mensagem de Donald Trump para a família de Ozzy, e a reação de Sharon
Dave Mustaine lamenta o estado atual do metal e do rock
A reação de Dave Mustaine quando se ouviu cantando pela primeira vez
Como Ozzy Osbourne e Sharon ajudaram a carreira do Lacuna Coil a decolar

Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Os 50 anos de "Journey To The Centre of The Earth", de Rick Wakeman


