RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O game que mudou a vida de Amy Lee, vocalista do Evanescence

Linda Ramone homenageia Joey Ramone e fala sobre relação dele com Johnny

A banda que para Brian May contém "tudo que uma banda de rock" deve conter

O momento exato em que o Pantera deixou de ser uma banda pop, segundo Rex Brown

Vocal do Sabaton diz que tem "relação de amor e ódio com o power metal"

Scott Ian, do Anthrax, conta como foi apresentado ao som do Black Sabbath

O que esperar dos setlists dos shows do Judas Priest no Brasil, segundo Richie Faulkner

Como foi 1º show do Scorpions após séria infecção de Mikkey Dee, segundo Klaus Meine

Por que Yngwie Malmsteen nunca entrou no Deep Purple, segundo o próprio

Charlie Benante teve que esconder camisa "encapetada" quando era jovem

Os detalhes do acidente de carro que quase matou Jon Oliva do Savatage, segundo o próprio

A história turnê do Pink Floyd em que David Gilmour achou "entediante" tocar

Jake E. Lee aponta último álbum que presta de Ozzy Osbourne: "Ele ficou mole e preguiçoso"

Filme do Scorpions contará história "de um ponto de vista diferente", diz Klaus Meine

Como está saúde de Glenn Tipton - e quais as chances do Judas Priest lançar mais um disco


Bangers Open Air
Linkin Park

Resenha - Anoraknophobia - Marillion

Por Thiago Sarkis
Postado em 12 de julho de 2001

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

A primeira palavra que me vem à mente para descrever esse novo trabalho do Marillion é inusitado. Talvez isso seja um tanto quanto óbvio, pois com esse nome ("Anoraknophobia") e essa capa (com 9 cópias de Barry, candidato a ‘mascotinho’ do grupo, bem semelhante ao Kenny de South Park), só poderia sair algo bem diferente e inovador. Com certeza não haverá uma revolução no mundo do rock a partir desse disco, principalmente porque as músicas nele contidas não levam ninguém a ter grande divulgação. De qualquer forma, trata-se de um material poderoso, que mostra novos caminhos para o pop rock e o progressivo ao mesmo tempo.

Marillion - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Os mais fanáticos pela era-Fish, que nunca se entenderam com Steve Hogarth, são inimigos em potencial deste novo álbum. O Marillion continua com um pé na modernidade e está definitivamente livre das rédeas de excelentes trabalhos de seu passado, como "Script For A Jester’s Tear" e "Fugazi". O caminho é outro e parece bem traçado. Quem não gostou da mudança, que já vem acontecendo há vários anos, continuará torcendo o nariz para novos lançamentos do grupo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Experimentalismo, sensibilidade, bom instrumental e contato com o movimento rock atual, especialmente o britpop, se reúnem nesse disco, no qual o Marillion dá a nítida impressão de fazer o que tem vontade, sem se preocupar em provar algo ou vender milhares de cópias. E nada melhor do que uma banda em seu estado mais puro, tocando da maneira que bem entende. O resultado disso vem, principalmente, nas faixas "Quartz", "The Fruit Of The Wild Rose", "Separated Out" e "If My Heart Were A Ball It Would Roll Uphill", nas quais há uma convivência intensa entre blues, jazz, rock, e outros estilos. Juntas elas somam mais de trinta minutos, nos quais as passagens inspiradas preponderam sobre as idéias mais fracas. Algumas partes são um pouco maçantes, mas nada que não se resolva em alguns segundos, com as freqüentes e boas intervenções de Ian Mosley e Pete Trewavas, os maiores destaques nessas músicas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Podemos dividir as faixas ainda não comentadas, em duas categorias: na primeira estão "Between You And Me" e "Map Of The World", caracterizando uma união perfeita entre pop rock e progressivo. Em meio a levadas modernas típicas, momentos como o que podemos ouvir depois dos 3 minutos de "Between You And Me", enchem os olhos e mostram que a inserção de outras referências, como a do progressivo, no pop rock, pode levar esse estilo a evoluir e atingir patamares bem altos; na segunda entram "When I Meet God" e "This Is The 21st Century", que vão além de qualquer expectativa, proporcionando instantes de rara emoção. Ambas poderiam, facilmente, estar presentes em álbuns como "Brave" e "Afraid Of Sunlight". Estão entre as melhores composições do Marillion e colocam às claras toda a alma do grupo, e mais especificamente de Steve Hogarth. Aliás, após ouvir essas composições, fica difícil saber se Hogarth e seus companheiros são músicos geniais ou pessoas extremamente sensíveis, que nasceram com um dom, um poder imensurável, de expressar sentimentos. Impossível dizer o que é exatamente; talvez seja um pouco dos dois. O certo é que trata-se de coisa de outro mundo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"Anoraknophobia" aparece como o melhor disco do Marillion desde "This Strange Engine", tendo passagens que retomam os áureos anos de clássicos da era-Hogarth. Quem gostou de "Seasons End" não tem porque não gostar deste novo álbum. A ‘embalagem’ realmente mudou, mas a essência, repleta de sensibilidade e musicalidade, continua a mesma.

Site Oficial – http://www.marillion.com

Steve Hogarth (Vocais)
Steve Rothery (Guitarras)
Mark Kelly (Teclados)
Pete Trewavas (Baixo)
Ian Mosley (Bateria)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Thiago Sarkis

Thiago Sarkis: Colaborador do Whiplash!, iniciou sua trajetória no Rock ainda novo, convivendo com a explosão da cena nacional. Partiu então para Van Halen, Metallica, Dire Straits, Megadeth. Começou a redigir no próprio Whiplash! e tornou-se, posteriormente, correspondente internacional das revistas RSJ (Índia - foto ao lado), Popular 1 (Espanha), Spark (República Tcheca), PainKiller (China), Rock Hard (Grécia), Rock Express (ex-Iugoslávia), entre outras. Teve seus textos veiculados em 35 países e, no Brasil, escreveu para Comando Rock, Disconnected, [] Zero, Roadie Crew, Valhalla.
Mais matérias de Thiago Sarkis.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS