Resenha - Vision Divine - Vision Divine
Por Haggen Kennedy
Postado em 29 de março de 2000
Nota: 9
Quem conhece a banda italiana Labyrinth deve saber do potencial dos intrumentistas do conjunto. E quem conhece a também italiana Rhapsody (há alguém que não conheça?) está ciente das capacidades vocalísticas do super Fabio Lione. Aliás, o próprio Lione fazia parte do Labyrinth antes de formar o Athena e, pouco depois, ingressar no Rhapsody.
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O que acontece é que o Mr. Olaf "Arpeggios" Thorsen, guitarrista do Labyrinth, se uniu a Lione e decidiram formar o Vision Divine. Chamaram, então, membros do Labyrinth e de uma outra banda italiana, Shadow of Steel (muito boa, por sinal) para complementar a line-up.
Com músicos do quilo de Andrew McPauls (teclados), Andrea Torricini (baixo) e Mat Stancioiu (bateria), o resultado é fácil de se descobrir. A começar pela capa (e que capa!), que mostra um ser ostentador de um poder incomensurável. Detalhe interessante é o fato de ele ter não duas, como seria o comum, mas quatro asas.
Continuando com o petardo, o disco abre com 'New Eden'. Esse que aqui escreve já estava esperando o famoso 'grito de introdução', aquele agudo que geralmente abre o disco. Não aconteceu. Mas, também, nada foi perdido. A música é realmente muito boa. O refrão é bom, e a voz de Lione dispensa comentários - como sempre.
A próxima da lista é "On the Wings of the Storm". O interessante é que aí sim, ele dá o 'grito de introdução'. Lá em cima. E é o que mais impressiona nesse cidadão: ele não usa falsete. Vá cantar assim no inferno!!
Mas, indignações à parte, essa segunda faixa é ainda melhor que a primeira. E isso é outro ponto dominante nesse disco: parece que as músicas só melhoram. E, na verdade, esse debute não tem um ponto baixo. "Black Mask of Power", "Exodus", "The Whisper", "Forgotten Worlds" (Instrumental in-crí-vel!), "Vision Divine", "The Miracle", "Forever Young" e "Of Light And Darkness" são todas realmente dignas de aplausos. Esse é um daqueles (incrivelmente bem produzidos) discos que você coloca no som e deixa rolar até o final.
O mais legal é a surpresa: há até mesmo um cover para "The Final Countdown", do Europe. Acho que não é necessário dizer que Mr. Lione deu (muita) conta do recado. Performance inabalável.
Sinceramente, não sei o que esses italianos têm, mas que sabem o que fazem... ah, isso sabem. Palmas para o Vision Divine: eles merecem.
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