Resenha - Cruelty and the Beast - Cradle of Filth
Por Fabrício Boppre
Postado em 05 de março de 2000
Excelente disco da banda inglesa Cradle of Filth. Com uma temática envolvente e apaixonante (trata da lenda de Elizabeth Bathory), temos aqui um desfile de excelentes músicas death/black metal, um pouco mais acessíveis que aquelas produzidas pela maioria das bandas do estilo, mas ainda sim com muita atitude e feeling. O disco possui instrumentos entrosados (apesar do constante troca-troca de membros promovido pelo líder e vocalista Dani Filth) o que resulta em uma cozinha esmagadora, com destaque para o baterista Nicholas Barker (hoje no Dimmu Borgir), sem dúvida alguma, um dos melhores do mundo. Temos ainda belos teclados, climas soturnos e mórbidos, duetos de vocais (dois masculinos e um feminino) e outras virtudes que o fizeram ser um dos melhores discos lançados em 1998.
Cradle Of Filth - Mais Novidades

A instrumental que abre o disco, chamada "Once Upon Atrocity", é uma pequena amostra da atmosfera sombria que permeia o disco. É um trampo de teclados muito bonito, que já emenda na segunda faixa de maneira magistral. Essa segunda faixa, "Thirteen Autumms and a Widow", possui ótimas mudanças de andamento (recurso que banda usa muito ao longo do disco) com um trabalho de guitarras empolgante, muito bem acompanhado dos outros instrumentos e o vocal incansável e surpreendente de Dani. Essa música serve também para introduzir o ouvinte ao mundo negro de Elizabeth Bathory.
E o trabalho da banda segue cada vez mais incrível e sinistro nas outras faixas: "Cruelty Brought Thee Orchids" e "Beneath de Howling Stars" são porradas de primeiríssima, com guitarras absolutamente maravilhosas; "Venus in Fear" é a faixa mais sinistra do disco, onde o eroticismo da história de Elizabeth é bem destacado (impossível não se arrepiar com os berros e os gemidos da vocalista); "Desire in a Vioent Overture" e "Lustmord and Wargam" também são pesadas e muito boas e, por fim, "The Twisted Nails of Faith" beira a perfeição. Nessa última, guitarras arrebatadoras e emocionantes (a ‘cavalgada’ no finalzinho é um momento mágico) levam o ouvinte às alturas.
Destaques finais para a belíssima arte gráfica do álbum e as letras de Dani, que realmente são acima da média.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
9 bandas de rock e heavy metal que tiraram suas músicas do Spotify em 2025
A dificuldade de Canisso no estúdio que acabou virando música dos Raimundos
David Ellefson explica porque perdeu o interesse em Kiss e AC/DC; "Foda-se, estou fora"
A lenda do rock nacional que não gosta de Iron Maiden; "fazem música para criança!"
Iron Maiden bate Linkin Park entre turnês de rock mais lucrativas de 2025; veja o top 10
Os 15 melhores álbuns de metal de 2025 segundo a Rolling Stone
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Queen oferece presente de Natal aos fãs com a faixa inédita "Polar Bear"
Gene Simmons relembra velório de Ace Frehley e diz que não conseguiu encarar o caixão
Justin Hawkins (The Darkness) considera história do Iron Maiden mais relevante que a do Oasis
A banda de rock nacional que nunca foi gigante: "Se foi grande, cadê meu Honda Civic?"
A cena que Ney Matogrosso viu no quartel que o fez ver que entre homens pode existir amor
Cinco bandas de heavy metal que possuem líderes incontestáveis
Pink Floyd volta ao topo da parada britânica com "Wish You Were Here"
A atual visão de Luciana Gimenez sobre como é ter um filho com Mick Jagger
Sweet Home Alabama: o mito Lynyrd Skynyrd x Neil Young
A grande diferença entre Renato Russo e Lobão, segundo músico que tocou com ambos

Ex-integrantes do Cradle of Filth levam Dani Filth aos tribunais
Para Dani Filth, Ghost reúne tudo o que há de legal no heavy metal



