Para Dani Filth, Ghost reúne tudo o que há de legal no heavy metal
Por Mateus Ribeiro
Postado em 03 de setembro de 2025
A banda Ghost se consolidou como uma das grandes realidades do rock nas últimas décadas. Liderado pelo cantor e compositor sueco Tobias Forge, o grupo cravou seu nome no cenário da música pesada com uma sonoridade única e envolvente, que transita do hard rock ao heavy metal, passando pelo AOR.
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Apesar da sonoridade cativante, o Ghost explora temas sombrios em suas letras, criando uma dualidade que se tornou uma de suas marcas registradas. Essa dicotomia é evidenciada em músicas como "Cirice", "Ritual" e "Year Zero".

Na estrada há mais de 15 anos, o Ghost construiu uma numerosa base de fãs. Entre as pessoas que admiram o trabalho do grupo, está Dani Filth, vocalista e fundador do Cradle of Filth.
Dani participou de uma matéria especial da Metal Hammer, que traz os 50 maiores discos de heavy metal lançados nas últimas cinco décadas, segundo vários músicos. Na reportagem, ele citou "Prequelle" (2018), do Ghost, e se declarou fã do grupo.
"Sou fã do Ghost. Adoro a estética da banda e adoro o que eles fazem com a sua música. Gosto muito de coisas como Blue Öyster Cult, aquele rock ligeiramente ocultista dos anos 70, que definitivamente os influenciou. E depois há toda a associação com King Diamond – também se consegue ouvir isso."

Ao falar a respeito de "Prequelle", Dani refletiu sobre o impacto causado pelo Ghost. Em sua opinião, o grupo reúne a essência do heavy metal, mesmo que não se encaixe totalmente nos padrões do gênero.
"Eles parecem ter criado um nicho para si mesmos no qual se encaixam muito bem. Eles conseguem abranger tudo o que há de legal no heavy metal, mas sem serem realmente heavy metal, o que é muito estranho – eles são uma banda de rock e têm grandes músicas de rock. ‘Prequelle’ certamente vai mais para o lado dramático e teatral, e tem algumas faixas incríveis como ‘Rats’, ‘Witch Image’ e ‘Life Eternal’, que é épica. Mas ‘Dance Macabre’ é minha música favorita."

Por fim, Dani apontou um aspecto que poderia — ou não — contribuir para o crescimento do Ghost. "O engraçado é que toda a estética satânica assustadora se tornou a marca registrada deles, mas eles provavelmente seriam muito maiores se não tivessem isso. Ou seriam? Não sei. Acho que as pessoas adoram um pouco de Satanás", pontuou o frontman.
O trabalho mais recente do Ghost é "Skeletá", lançado no último mês de abril. Quanto ao Cradle of Filth, o conjunto vem passando por um dos momentos mais turbulentos de sua longa história, que envolve desligamentos e trocas de farpas. Leia mais na nota a seguir.

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