O quinto beatle escondido (mas nem tanto) na capa de "Abbey Road"
A banda formada por colegas de escola que se tornou um ícone do rock brasileiro
A banda que poderia ter unido John Lennon e George Harrison de novo nos anos 1980
O fenomenal baixista que revolucionou o rock sem saber tocar nem compor
A clássica canção do Queen que causaria "cancelamento" caso fosse lançada nos dias de hoje
A incrível banda que Ritchie Blackmore bancou e Steve Harris adora, mas poucos conhecem
O significado de "se hoje sou estrela, amanhã já se apagou" em "Metamorfose Ambulante"
O clássico do Black Sabbath que fala sobre o fim do mundo e apresenta um herói que fracassa
O membro do Guns N' Roses que tinha seu amplificador diminuído por Axl Rose nos shows
Quando Eric Clapton percebeu que estava sobrando e deixou Jorge Ben e Gilberto Gil sozinhos
A música do Queen que Freddie Mercury considerava melhor do que "Bohemian Rhapsody"
Quem são as "Frágeis Testemunhas" da canção "Refrão De Bolero" do Engenheiros do Hawaii
A música que o Led Zeppelin sofreu para conseguir gravar, mas valeu à pena
A incrível canção que tem "o maior som de bateria do mundo", de acordo com Phil Collins
Ao ouvir Beatles, Caetano Veloso achou "bobinho"; coube a Gilberto Gil mostrar o caminho
Comfortably Numb: Uma jornada do Pink Floyd através da alma humana
Por Ricardo Bellucci
Postado em 02 de novembro de 2020
A vida moderna nos impõe um ritmo alucinante, tão louco, que mal conseguimos parar para observar o que ocorre a nossa volta. Um sentimento estranho por vezes nos invade, como se estivéssemos desaparecendo no meio da multidão. Um mergulho, uma imersão. O "mundo digital" acabou por aprofundar tal sensação de forma dramática. Nossa civilização avança, inexorável, em ritmo frenético, invadindo cada aspecto de nossas vidas. Nosso espaço individual diminui, cada vez mais. Nos sentimos quase que entorpecidos! Não há momento ou espaço para o indivíduo ou a expressão do que sentimos. O ato de nos ligarmos ao outro, através da empatia, parece estar desaparecendo.
Diante desse quadro brutal nenhuma música, creio eu, reflete tão bem o estado de espírito (não utilizo o termo aqui no seu sentido religioso, mas sim metafísico) do ser humano do que Comfortably Numb, do Pink Floyd! Este clássico é a mais perfeita tradução dos tempos atuais, e da sua avassaladora lógica de funcionamento. Profunda, visceralmente sincera, dramática, ela nos toca fundo, na alma! Nos fornece exatamente aquele momento que buscamos: a "parada" para tocarmos nossa própria alma!
O vídeo postado abaixo, além desse clássico do Pink Floyd, nos presenteia com um trecho de uma bela animação (Caldera de Evan Viera), em uma união perfeita, quase que lisérgica. Palavras, em momentos como esse, pouco significam. Pare, assista, a "viagem" vale a pena!
Longa vida ao Rock!
FONTE: Canal Think Floyd no Youtube
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