Metal Addicts: 2017 foi um ano de grandes lançamentos

Para desespero dos modistas e detratadores de todas as estirpes, o Heavy Metal continua muito bem vivo e dá cada vez mais frutos. 2017 foi um ano de vários lançamentos interessantíssimos, e dos mais variados subgêneros, que provam a vivacidade do nosso querido gênero.

Acho deveras interessante quando ouço a palavra "dinossauro" para se referir a artistas como Black Sabbath, Deep Purple e outros do HM. Já parou para pensar que a música que tem rolado nos veículos vendidos a grande mídia é a mesma e tem, com algumas pequenas diferenças, há pelo menos 40 anos. Essa tal música eletrônica que é vendida como a maior novidade musical (?!) dos últimos anos já tem pelo menos 40 anos. Ah, só para constar, as suas duas musas máximas, Madanna e Cher, já estão na terceira idade. O famigerado funk que somos obrigados aqui no Brasil a engolir querendo ou não, pois está em todo lugar, já tem no minimo 30 anos. Sim, pelo menos 30 anos. O tal rap que domina as paradas no exterior também já passou largamente dos 40 anos e insistem que o nosso querido gênero é antigo. Beleza, então.

Já há alguns anos deixei de ser o tiozinho saudosista que acha que os melhores anos do HM já foram. Por uma razão muito simples: o HM nunca deixou de viver em grandes anos. Pode ter tido os seus altos e baixos, mas nunca deixou de estar no auge. Uma grande prova disso é que, ano após ano, continuam a pipocar grandes bandas tocando HM no mundo inteiro. E muita banda boa! É claro que o estilo mudou, mas nunca perdeu a sua essência de contestador, ovelha negra da família, pária, rebeldia e de muito, mas muito barulho. E é assim mesmo que gostamos.

Faço aqui uma retrospectiva das bandas mais legais que nós da página Metal Addicts (www.metaladdicts.com) resenhamos neste ano de 2017. Lembramos que a página resenha majoritariamente bandas pequenas e/ou desconhecidas. Ah, não há ordem nenhuma na lista. Obs.: Para as resenhas originais (em inglês), veja o endereço.

Meden Agan – Catharsis

Uma grande banda de metal sinfônico que vai além dos limites gêneros. Impressionou por ter muito mais gana, garra e peso que as suas companheiras de estilo, além de uma vocalista que também vai bem além das sopranos existentes.

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Cryostasium – Starbound

O Cryostasium é uma banda de atmospheric black metal, para quem não conhece, é um black metal puramente instrumental com uns gritos e urros de gelar a espinha aqui e ali. Viagem, pura viagem. Uma demonstração de que o HM evolui a olhos vistos.

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Magnum – Lost On The Road To Eternity

Ah, o Magnum. Quem conhece sabe que a banda não é nova e já teve seus momentos de glória nos anos 1980. Este novo trabalho, o seu vigésimo na carreira, tem a mesma grandiosidade dos trabalhos anteriores.

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Crucifyre – Post Vulcanic Black

O Crucifyre é uma banda que vem seguindo uma tendência no metal extremo: a de misturar os vários gêneros do HM dentro do estilo. Paulada, paulada e mais paulada da melhor qualidade.

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Almyrkvi – Umbra

Eu já escrevi aqui e vou escrever novamente. Se você quer ouvir novidades dentro do HM procure uma banda de metal extremo. O Almyrkvi com Umbra é uma banda vanguardista de black metal. Ouça sem preconceitos na verdadeira acepção da palavra.

http://www.metaladdicts.com/site/almyrkvi-umbra/

Legendry – Dungeon Calling

Para quem gosta de bandas com gosto nostálgico, mas com sabor de modernidade. Banda muitíssimo competente.

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Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | Alex Juarez Muller | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |

Faal – Desolate Grief

O Faal com Desolate Grief é uma banda que só pode ser explicada em termos modernos. Uma lição de metal extremo moderno.

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Procession – Doom Decimation

Ouvi muitas bandas de doom este ano. O Procession é de longe a melhor. Muito intensa e com uma pegada melódica muito forte, se houvesse justiça neste mundinho maledeto seria ela que estaria tocando nas rádios e não o som deprimente que lá está.

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Infected Dead – Archaic Malevolence

Pancadaria sonora da melhor qualidade. Para aqueles que gostam de violência... Sonora, é claro.

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Темнолесье (Darkshire) – Сказания (Legends)

Não julgue o nome e o título. Folk metal de melhor qualidade, provando que o folk metal também evolui a olhos vistos e consegue como ninguém juntar tradição com modernidade e música de qualidade.

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Tyakrah – Wintergedanken

Mais uma banda de metal extremo surpreendente. Consegue aliar uma instrumentação apurada com uma violência sonora de encher os olhos.

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Abysmal Grief – Blasphema Secta

Quer saber o que tem se chamado de beleza bestial? Ouça Abysmal Grief com Blasphema Secta.

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Professor Emeritus – Take Me To The Gallows

Para os nostálgicos que acham que o HM tradicional acabou. A melhor banda de HM com uns toques de doom do ano. E com direito a um vocalista com uma voz exuberante.

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Ungoliantha – Through The Chaos, Through Time, Through The Death

Modifique os seus conceitos sobre música insana. Aqui está Ungoliantha com Through The Chaos, Through Time, Through The Death.

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Satanic – Architecture of Chaos

Além dos nomes muito bacanas para banda e álbum. O Satanic faz um death metal moderno, poderoso, cru e ao mesmo invocado. Um deleite para os ouvidos iniciados.

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Devastatiön – Drink With The Devil

Um álbum divertido de uma banda que lidera a nova onda de speed metal. Speed Metal Hell is back!

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Under The Church – Supernatural Punishment

Uma das bandas mais surpreendentes do ano. Deatch metal melódico que desafia os limites do gêneros e pode agradar a uma enorme legião de ouvintes.

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Degial – Predator Reign

Death metal de raiz. Som porrada sem frescuras.

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Infinitas – Civitas Interitus

Por coincidência, ou não, eu havia pedido para os meus RPs uma banda de folk metal. E eles me mandaram o Infinitas! Quase babei de satisfação! Quer saber o que acontece de mais moderno, tradicional e legal dentro do HM? Ouça Infinitas!

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Bunker 66 – Chained Down In Dirty

Gosta de black/death metal oitentista na sua essência? Então ouça Bunker 66. Música com sangue nos olhos!

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Savage Master – Creature Of The Flames

O Savage Master é uma banda que recria com muita competência o som tido como "anos de ouro do HM", ou seja, o metal oitentista. Uma vocalista que coloca nos pés vários marmanjos.

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Exsom – Roundtrip

O Exsom é uma banda que faz o HM tradicional evoluir a olhos vistos. Com uma pegada clássica regada a muitos toques de modernidade e músicos excelentes, o Exsom é uma das muitas provas que o HM ainda evolui.

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The Spirit – Sounds From The Vortex

Um álbum para quem gosta de guitarras bem tocadas sem o mau nome de ser um disco de guitarristas. É uma banda com um trabalho muitíssimo interessante de guitarras.

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Iapetus – The Long Road Home

Confesso que quando você faz resenhas profissionalmente, você vai ficando um pouco "duro" para sons novos. Ou seja, você já ouviu tanta coisa que é difícil ser impressionado. Mas o Iapetus me impressionou. Bastante.

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Travelin Jack – Commencing Countdown

Uma banda para quem coisa de som setentista com uma vocalista de encher os ouvidos. Uma proposta musical interessante.

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Damnation Defaced – Invader From Beyond

Vou confessar aqui que eu adoro death metal melódico, mas não é por isso somente que coloco o Damnation Defaced nesta lista. Eles fizeram por merecer. Misturar death metal com temas de ficção científica não é para qualquer um.

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Zornheym – Where Hatred Dwells And Darkness Reigns

Mais uma banda impressionante de metal extremo, ou do que se chama hoje de symphonic black metal. Porrada com toques requintados.

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Thyrgrim – Vermaechtnis

Uma banda com a capacidade incrível de mudar de ritmos e velocidades em segundos. Um batera impressionante, e criativo, como muitos no metal extremo.

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Quayde Lahüe – Day Of The Oppressor

A banda com a proposta musical mais inusitada do ano. Eles recriam aquele metal do final dos anos 1970 e início dos anos 1980. Ganha o lugar de honra porque não é algo que encontramos todos os dias.

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Uttertomb – Necrocentrism: The Necrocentrist

O Uttertomb com Necrocentrism: The Necrocentrist faz o que se chama de funeral doom acrescentado de uma proposta lírica praticamente desconhecida dos reles mortais. Muito se fala da religião do Antigo Egito, mas raros a transformam em música.

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Desultory – Through Aching Aeons

Pancadaria sonora feita com muita competência. O Desultory com Through Aching Aeons te leva aos mais extremos limites do HM.

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Alpha Tiger – Alpha Tiger

Uma banda de HM onde os teclados estão por cima das guitarras e que não fica estragadamente comercial? Existe isso? Sim, existe. Apresento-vos o Alpha Tiger.

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Deny The Urge – As Darkness Falls

Banda muitíssimo competente que faz um metal extremo de grande qualidade.

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Schafott – The Black Flame

O Schafott com The Black Flame fica naquele extremo entre heavy metal e black metal. Som interessante.

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Vulture – The Guillotine

Speed Metal Hell is back! É isso que o Vulture com The Guillotine tem para nos falar. As batidas aceleradas de bateria com guitarras afiadas e na velocidade da luz misturadas com um vocalista que consegue cantar. Melhor que isso não fica!

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Hexhammer – Hexhammer

Não falei que o Speed Metal Hell tinha voltado? E na sua versão crua e pueril que todos adoramos. O difícil é ficar com as cabeças paradas.

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Virtual Symmetry – X-Gate

Um pouco de prog metal para aliviar os ouvidos. Inútil dizer o que o Virtual Symmetry tem músicos competentíssimos em seus instrumentos, mas o legal da banda é que eles não esquecem o peso necessário que toda banda de HM deve ter.

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Scattered Hamlet – Swamp Rebel Machine

Se houvesse essa história de sucessores do Guns, o Scattered Hamlet seria primeira banda que eu indicaria. Música pesada sem frescura com aquela saudável atitude de "não estou nem aí" misturado com um southern rock bem sujo. Banda de white trash. Nem chegue perto...

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Formicarius – Black Mass Ritual

A melhor banda de black metal moderno do ano! Só isso.

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Chaplin’s Dream – Genesis

O nome e o título do álbum não ajudam, mas o som é um prog metal com sabor de anos 1970 muito bom.

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Running Death – DressAge

Uma bela amostra de que o thrash metal também evolui.

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Gökböri – Erlik

Outra amostra de que o thrash metal evolui ao olhos vistos. Amor a primeira vista!

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Jenner – To Live Is To Suffer

2017 foi o ano do retorno do speed metal. desta vez uma banda só de garotas com citações de Nietzsche. Mais uma pancada nos detratores.

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Kaledon – Carnagus (Emperor Of The Darkness)

Nem percebi que eu estava cantando junto com a banda. Ótimas melodias embaladas por um som pesado e bem feito.

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FreaKings – Toxic End

Toda a raiva contida nas bandas de thrash destiladas em somente uma.

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Roxin’ Palace – Freaks Of Society

Mais um retorno do mundo dos mortos. O hard rock! Música pesada sem as frescuras que quase mataram o gênero.

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Legacy Of Emptiness – Over The Past

Banda de black/death metal épico. Difícil de não gostar. Gosto fortíssimo das bandas dos anos 1990.

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Night Demon – Darkness Remains

Outra grande banda que recria o som da NWOBHM com pitadas de som moderno.

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The Bridge – The Bridge

De vez em quando surgem bandas de art rock para nós revisarmos. Que bom! Som intenso e com peso. Facilmente palatável por quem gosta de HM.

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Crystal Viper – Queen Of The Witches

Talvez a melhor banda de proposta oitentista da atualidade. O Crystal Viper com Queen Of The Witches retorna com a vocalista Martha Gabriel em grande forma.

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Slechtvalk – Where Wandering Shadows and Mists Collide

Foi logo no começo do ano, mas impossível esquecer a impressão que causou.

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Wolves Den – Deus Vult

Mais uma grande banda de black metal moderno.

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Sandness – Higher & Higher

Não falei que o hard rock tinha voltado? E agora melhor ainda porque os músicos sabem o que não agrada no gênero, ou seja, a afetação. Som sujo e debochado como as melhores espécies do gênero.

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