Os Deadhead's: uma ideologia para as mentes abertas...
Por Edson Medeiros
Fonte: Acid Experience
Postado em 14 de outubro de 2013
O MOVIMENTO:
O GRATEFUL DEAD é um dos grupos mais populares nos EUA, desde sua formação sempre possuíram fãs fieis que os seguiam por onde fossem. Lá no final dos anos 60 com o aumento da popularidade da banda este número começou a crescer consideravelmente tomando dimensões gigantescas, daí foram fundadas diversas comunidades de hippies e freaks nômades que eram sempre maioria nas apresentações da banda criando uma espécie de nova 'Beatlemania' pra cima dos caras do DEAD. Esses grupos passaram a ser denominados 'Deadheads' e faziam de tudo para estar presente nos shows da banda, seja lá onde ela estivesse, o guitarrista JERRY GARCIA como forma de agradecimento a essa adoração se desdobrou para bolar formas de colocar os caras em cada um dos shows do Dead mesmo que tivesse de realizar promoções de ingressos ou liberar a entrada gratuita levando os empresários envolvidos a loucura.
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Certamente uma das maiores amostras do fanatismo 'Deadhead' foi a debandada em massa ocorrida em 1978, quando o baixista PHIL LESH e o empresário BILL GRAHAM descolaram um contrato com o ministro da cultura egípcio autorizando uma única apresentação da banda no Sound and Lightning Teather em Gizé, em frente ao Planalto de Gizé onde se encontram as pirâmides e a Grande Esfinge.
Infelizmente os grupos 'Deadheads' se extinguiriam com a aposentadoria do GRATEFUL DEAD em 1995, após a morte do seu líder JERRY GARCIA.
A CULTURA:
Entre os hábitos mais comuns dos ‘Deadheads’ estão o consumo de drogas alucinógenas e as vestimentas tipicamente hippies, sendo comum o uso de batas, vestidos coloridos e chinelos além de arcos e colares artesanais, tudo bem sixties. A pluralidade de gêneros, culturas, raças e outras singularidades dentro das comunidades surpreendiam devido a total falta de preconceito, as comunidades pregavam entre outras coisas a liberdade de expressão e de vida. Os ‘Deadheads’ ainda eram uma das comunidades mais pacificas entre os diversos movimentos da época, não costumavam brigar entre si e confraternizavam bem com comunidades com outras formas de pensamento.
Eles podem ser descritos como almas livres, assim como o som do GRATEFUL DEAD é uma criativa mistura de gêneros sempre colados num pano de fundo de liberdade musical, simples e ao mesmo tempo audacioso; e é assim que a deve ser a vida de um 'Deadhead', sem se arrepender do passado e nunca pensar no futuro, apenas viver improvisando nessa louca e tão breve Jam Session que é a vida.
15 MÚSICAS PARA SE TORNAR UM VERDADEIRO 'DEADHEAD':
"Viola Lee Blues" – presente no álbum The Grateful Dead (1967)
"Alligator" – presente no álbum Anthem of the Sun (1968)
"St. Stephen" – presente no álbum Aoxomoxoa (1969)
"Dark Star" – presente no álbum Live/Dead (1969)
"High Time" – presente no álbum Workingman’s Dead (1970)
"Box of Rain" – presente no álbum American Beauty (1970)
"Stella Blue" – presente no álbum Wake of the Flood (1973)
"Scarlet Begonias" – presente no álbum From the Mars Hotel (1974)
"Blues for Allah" – presente no álbum Blues for Allah (1975)
"Dancin’ in the Street" – presente no álbum Terrapin Station (1977)
"Good Lovin’" – presente no álbum Shakedown Street (1978)
"Alabama Getaway" – presente no álbum Go to Heaven (1980)
"Touch of Grey" – presente no álbum In the Dark (1987)
"All Along the Watchtower" – presente no álbum Dylan & the Dead (1989)
"Standing on the Moon" – presente no álbum Built at Last (1989)
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