Superjoint Ritual
Postado em 06 de abril de 2006
Mais ou menos a uma hora de New Orleans, onde Louisiana parece se transformar em um inferno, a casa de Phil Anselmo surge como um devotado tributo à tudo que é extremo. De pôsteres de filmes de terror que adornam as paredes até a desordem dos livros, Cds, Lps e cassetes espalhados pela casa, você sabe que essa não é simplesmente a casa de um rock star. Em vez disso, é a casa de um rock star obcecado pelas artes que o inspiram: "Existe uma gama de sentimentos que vêm daqui, e não é como no resto do mundo" diz Anselmo. E ele não está brincando.
Como pedras jogadas pelo caminho, em um celeiro transformado em estúdio/ sala de ensaio estão Anselmo, os guitarristas Jimmy Bower e Kevin Bond, o baixista chamado de III e o baterista Joe Fazzio que acabaram de ensaiar. Separadamente todos ficaram conhecidos pelos trabalhos com bandas mais famosas como Pantera, Corrosion of Conformity, Hank Willians III, Eyehategod e Down. Juntos formam o Superjoint Ritual, e sua música é a manifestação de uma década de trabalho, certos que irão mostrar suas influências.
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Extremo é mais do que uma palavra, é uma ordem, que foi prontamente obedecidsa em seu álbum de estréia. Influências? Tente Black Flag, Righteous Pigs, Celtic Frost e Voivod, somente para mencionar alguns, e, de acordo com Bower "um tapa na sua cara, que irá fazer você se sentir dentro de um liquidificador". Existe um pouco de tudo isso misturados nas 16 faixas do primeiro álbum, que nos faz rever nossos conceitos sobre heavy metal.
"O Superjoint é uma banda com a mentalidade de garotos de 15 anos de idade, onde tudo é tocado muito alto, tudo no máximo volume, e deixando as coisas acontecerem" continua Bower: "Nós estamos fazendo isso e estamos nos divertindo, tendo ótimos momentos". Chame a música como você quiser: de gritaria ou inconveniente, de diabólica ou mortal, o certo é que ela traz a força do punk, a energia do hardcore e o peso do heavy metal como ele deve ser tocado.
"Nós somos uma banda que precisa existir na cena atual. Nossas influências não são Korn ou Limp Bizkiti, e nossa música é um reflexo disso" diz Bower. A sonoridade foi que atraiu o baixista III, neto da lenda do country music Hank Williams. "É só ouvir a voz de Phil Anselmo e a força da banda, quem não gostaria de tocar numa banda dessas?" diz o baixista.
Em 2002 a banda lançou se álbum de estréia "Use Once and Destroy" e pouco mais de uma ano depois a banda retorna com o poderoso "An Lethal Dose of American Hatred" com o qual Phil Anselmo está totalmente empolgado: "É uma mistura perfeita de estilos" - diz Anselmo - "Você poderia facilmente dizer isso sobre "Use Once and Destroy" também, mas para mim o novo disco é tudo isso e mais um pouco. Em vez de uma música mais próxima do hardcore ou do metal, neste disco você encontra muitos estilos em uma só música".
Anselmo, que juntamente com os texanos do Pantera, ajudou a redefinir os rumos da música pesada, parece que está ficando mais raivoso com a idade, atributo que ele reconhece e justifica por estar focando seu trabalho em apenas uma banda. O vocalista dividiu seu tempo entre o Pantera, Down e Superjoint durante anos, e agora dedica todo seu tempo ao Superjoint: "Agora posso me dedicar 100% no meu trabalho com o Superjoint" diz Anselmo e completa, "Esta é a banda em que sempre quis estar!".
Fonte:Century Media
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