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Stooges

Postado em 06 de abril de 2006

Por Anderson de Lima

No final da década de 60 o rock'n'roll vivia uma de suas fases mais experimentais e lisérgicas: os Beatles haviam endoidado de vez, após os fantásticos álbuns Revolver e Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band; os Stones seguiam pelo mesmo caminho com um lado bem mais sujo; os Doors explodiam nas paradas devido aos devaneios poéticos de Jim Morisson e as viagens astrais de Ray Manzarek e por aí vai. Várias bandas tendiam para o lado psicodélico, influenciadas por Syd Barrett e outros consumidores assíduos de "droginhas nada leves", ou seja: o som era mais lento, devagar e chapado, músicas longas e papos que defendiam a "ideologia" flower power.

Stooges - Mais Novidades

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Em 1967 quatro americanos rebeldes resolveram meio que sem querer mudar o rumo da história da música pop: eram Iggy Stooge(O IGUANA) (de onde é que saiu a inspiração do Ramones em usar o nome da banda como sobrenome dos integrantes, mesmo?), Ron Asheton, Dave Alexander e Scott Asheton. Um som completamente sujo, brutal e inovador estava sendo produzido naquele momento: o Stooges era, sem dúvida alguma, uma banda muito a frente do seu tempo. Muitos insistem em chamá-los de "proto-punk", mas se você preferir pode definir como punk rock puro e simples. Era o começo de tudo, com eles a música encontrava sua redenção na simplicidade e virilidade de quem só queria fazer barulho e falar da vida chapada da juventude que não curtia ficar caminhando entre as flores falando de paz e amor.

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O álbum de estréia do Stooges teve um importante colaborador: John Cale (Velvet Underground) ficou por conta da produção do disco e simplesmente fez o que devia ser feito: deixou os caras quebrarem absolutamente tudo. Ron Asheton tirava das cordas de sua guitarra um som absolutamente brutal e animalesco, o baixo de Dave Alexander e a bateria de Scott Asheton faziam parte de uma das cozinhas mais destruidoras que já haviam aparecido até o momento ao lado do The Who - afinal de contas, nunca podemos deixar de lado a dupla John Entwistle e Keith Moon. O vocal ficava a cargo de um dos maiores performers da época e que até hoje apronta das suas (incrivelmente, com a mesma magreza junkie da época): Iggy Poppy, uma grande novidade. Um cantor desafinado, meio fanhoso que se quebrava inteiro nos shows, chegando a deixar o palco coberto de sangue.

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As músicas do Stooges eram viscerais: "I Wanna Be Your Dog" ficou eternizada e ganhou versões fantásticas como a do espetacular Sonic Youth; "Not Right" era puro punk rock saído diretamente da fonte; "No Fun" falava do submundo das ruas americanas - era a filosofia junkie: tomar todas, cair na sargeta e dizer que a vida era (na verdade sempre foi e será) um grande fracasso; tem também "Not Right" e "Real Cool Time". Enfim: tudo é bom e podre neste disco e esse é o grande barato de ouvi-lo. O Stooges marcou o início do fim das camisas coloridas, dos bons hippies que só queriam paz e amor (pura mentira) e da utopia hipócrita da juventude à toa do fim dos anos 60. Era hora de colocar suas jaquetas de couro, beber, chapar e dizer que tudo não passava de uma grande enganação (para não dizer palavras impublicáveis). Graças a essa banda e a esse disco, quando escutamos músicas sentimos algo realmente forte e substancial, nada mais nada menos que o implacável punk rock entrando direto nas nossas veias.

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